Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é comum na infância, atinge cerca de 5% das crianças, e só é diagnosticado clinicamente
O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno de comportamento que surge na infância e, frequentemente, acompanha por toda a vida. O TDAH é reconhecido oficialmente por vários países e pela OMS (Organização Mundial da Saúde). O transtorno é caracterizado pela combinação de sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade. O tratamento precoce é importante para que o paciente consiga ter uma vida completamente saudável e produtiva.
Os sinais de TDAH fica mais evidente em crianças e entre 3 e 6 anos, geralmente na época em que se pode fazer o diagnóstico. É importante ressaltar que não existe um exame específico para identificar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. O laudo é feito por profissionais com base na avaliação clínica e também em questionários que são respondidos pelos pais ou cuidadores do indivíduo.
Reprodução/Pixabay
De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH afeta de 5% a 8% da população mundial. A maioria dos casos em crianças ocorre por genética. Se um dos pais tem o transtorno, a chance do filho ser diagnosticado com TDAH é de 75%. Porém, existem fatores ambientais que podem contribuir para o quadro, como por exemplo, baixo peso ao nascer, exposição ao chumbo, ingestão de álcool ou tabaco durante a gestação.
No geral, é preciso que a criança apresente seis ou mais desses sintomas por mais de seis meses antes de ser feito o diagnóstico. Já em adultos ou adolescentes acima de 17 anos, é preciso apresentar apenas cinco destes sintomas. Também é preciso haver evidências claras de que os sintomas interferem no funcionamento social, acadêmico ou profissional ou de que reduzem a sua qualidade. Os sintomas não devem ser mais explicados dentro de outro transtorno mental, como transtorno bipolar e transtorno de personalidade.
Fonte: Ysac Freitas – Bolavip Brasil.
