3 de dezembro de 2024
A energia elétrica chegou a Palmital por volta de 1913, junto com a Estrada de Ferro Sorocabana, pois os acampamentos de trabalhadores que atuavam na instalação dos trilhos produziam e utilizavam eletricidade a partir de geradores movidos a óleo diesel.
O empresário José Giorgi, responsável pela obra da ferrovia, criou a primeira empresa de produção e distribuição de energia da região, a Vale do Paranapanema, e construiu a primeira usina hidrelétrica, a Pary-Veado, próxima a Sussuí, para atender Assis e as cidades da região.
Passados mais de 110 anos, não se percebe muita evolução no sistema elétrico da região, que ainda sofre abalos das variações climáticas, mantém a fiação em postes, não faz blindagem dos cabos para melhorar a convivência com a arborização urbana e se distancia cada vez mais dos consumidores ao evitar o atendimento presencial.
O longo apagão energético havido em Palmital entre domingo e segunda-feira é revelador da falta de meios para manobras rápidas e de cuidado com a população que ficou sem energia por cerca de nove horas consecutivas, tempo muito longo para um serviço essencial que garante o conforto, a saúde e a vida de muita gente.
“…não se percebe muita evolução no sistema elétrico da região…”
As seguidas reclamações da poluição visual causada pelo excesso de fios nos postes, muitos deles já desativados, arrebentados ou pendurados sobre as ruas, assim como os estragos feitos nas árvores mutiladas para evitar contato com a rede elétrica são exemplos emblemáticos de um serviço monopolizado que não oferece a devida contrapartida em cuidados.
Até mesmo os necessários espaçadores de cabos, que começaram a ser instalados recentemente, são insuficientes para evitar curto-circuito nas redes áreas envelhecidas e, em alguns casos, com as pontas enroladas sobre postes.
Entre os detalhes que mostram o atraso da infraestrutura de distribuição de energia elétrica, uma informação da própria empresa envolvida no apagão chama a atenção, pois mostra uma possível falha na rede que serve Palmital.
A empresa ISA Energia Brasil, que sucedeu a Cteep, fornecedora de serviços de eletricidade e de serviços para a Energisa, citou em “nota de esclarecimento” que “a subestação da distribuidora não possui conexão com outro circuito disponível”, o que teria motivado a demora no restabelecimento da energia em Palmital, diferente de outras cidades onde voltou alguns minutos depois, em particularidade que merece verificação.
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Um jovem de 24 anos foi morto a facada pelo sogro na manhã de terça-feira (03/12), em Ourinhos (SP). O crime ocorreu por volta das 9h30, na residência da família, localizada na Rua Aristídes Lemes Trindade, no Jardim Industrial.
Phablo Henrique de Almeida chegou a ser socorrido, mas faleceu na Santa Casa de Misericórdia de Ourinhos. De acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM), que atendeu a ocorrência, ele foi esfaqueado por José Marins de Pontes Camargo, de 74 anos, durante uma discussão com su companheira, Mayara de Camargo, de 28 anos.
José teria intercedido na briga e desferido um golpe de punhal no genro. Após o ataque, Phablo conseguiu caminhar até a frente da casa, onde caiu. José fugiu do local e, até o momento, não foi localizado pelas autoridades.
A equipe do SAMU prestou os primeiros socorros a Phablo e o levou para a Santa Casa, mas ele não resistiu ao ferimento. A polícia informou que a arma do crime não foi encontrada e que o autor do homicídio teria fugido para uma área de mata próxima. Equipes de segurança continuam as buscas.
Segundo Mayara, ela e Phablo estavam juntos há quatro anos e tinham uma filha. Ela está grávida de dois meses do segundo filho do casal. Ela afirmou que seu pai nunca gostou do genro e que momento do crime, suas duas filhas estavam na casa.
Investigação em andamento
O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil. Equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ourinhos estão conduzindo as diligências para localizar o suspeito. O corpo de Phablo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) pela Funerária Ourinhos.
A polícia segue investigando os fatos, incluindo o histórico de desentendimentos entre os envolvidos. O caso gerou grande comoção na comunidade local. Phablo deverá ser velado a partir 17h no Velório Municipal de Ourinhos. O sepultamento está marcado para esta quarta-feira (04/11), às 9h, no Cemitério Municipal de Ourinhos.
Fonte: Passando a Régua
VÍDEO – PM aposentado atira contra crianças que brincavam na rua e o alertaram para acender o farol
Um sargento aposentado da Polícia Militar foi flagrado atirando contra crianças que o avisaram sobre a seta de seu carro em Itanhaém, no litoral de SP. Imagens de câmeras de segurança mostram as crianças fugindo após o homem dar marcha ré e disparar contra elas. O caso ocorreu no sábado (30/11). Apesar do susto, ninguém ficou ferido, e a arma utilizada foi apreendida.
De acordo com relatos, as crianças brincavam na Rua Humberto Ladalardo quando gritaram “liga a seta” e “acende o farol” para o motorista. Após parar o carro e dar ré, o sargento tentou disparar duas vezes sem sucesso, mas conseguiu atirar na terceira tentativa. O homem deixou o local logo em seguida. Um boletim de ocorrência foi registrado pelo pai de uma das crianças.
O caso foi registrado como ameaça e disparo de arma de fogo com base no Estatuto do Desarmamento. A Polícia Militar informou que recebeu uma denúncia anônima sobre os disparos, mas o autor não havia sido localizado durante as buscas.
Fonte: DCM
VÍDEO: Policial militar mata homem desarmado com 11 tiros e alega legítima defesa
Um homem de 26 anos, identificado como Gabriel Renan da Silva Soares, foi morto com tiros nas costas disparados por um policial militar de folga em frente a um mercado no Jardim Prudência, zona sul de São Paulo. O caso aconteceu na noite de 3 de novembro, por volta das 22h40, e foi registrado pelas câmeras de segurança do local. Com informações da Folha de S.Paulo.
De acordo com as imagens, Gabriel havia furtado produtos de limpeza de uma das gôndolas do mercado Oxxo, localizado na avenida Cupecê, nº 1.677, momentos antes de ser baleado. O policial militar Vinicius de Lima Britto, de 24 anos, autor dos disparos, alegou em depoimento que agiu em legítima defesa.
Gabriel morreu no local após ser atingido por 11 disparos. Na carteira dele, foram encontrados um cartão do SUS e uma nota de um dólar.
Fonte: DCM
PM mata homem negro com tiros nas costas em porta de mercado na zona sul de SP. Gabriel Renan da Silva Soares, 26, tinha furtado material de limpeza e foi atingido por 11 disparos. Agente afirmou em depoimento que agiu em legítima defesa. Leia em: https://t.co/AMz2sYf3W6 pic.twitter.com/fLZ4KWwCka
— Folha de S.Paulo (@folha) December 3, 2024
O CEO Baldvin Oddson, responsável pela loja online de instrumentos musicais Musicians Club, sediada em Wyoming, Estados Unidos, gerou polêmica ao demitir 90% de sua equipe por meio de uma mensagem no Slack, plataforma de comunicação corporativa. A decisão extrema ocorreu após a ausência da maioria dos funcionários em uma reunião realizada na manhã de sexta-feira (15).
“Para aqueles que não compareceram à reunião esta manhã, considerem este seu aviso oficial: todos vocês estão demitidos. Vocês não fizeram o que concordaram, não cumpriram sua parte do contrato e não compareceram às reuniões que deveriam comparecer para trabalhar”, escreveu ele. No total, 99 dos 110 colaboradores e freelancers, grande parte estudantes de música clássica que atuavam de forma remota e em regime não remunerado, foram desligados.
O episódio foi relatado por um ex-funcionário em uma postagem no Reddit, no fórum mildlyinfuriating. Segundo ele, “Entrei para um estágio e, uma hora depois, toda a equipe foi demitida”. Na mensagem enviada pelo Slack, Oddson orientou os trabalhadores a deixarem as contas corporativas, devolverem propriedades da empresa e considerarem seus contratos encerrados imediatamente.
Fonte: DCM
MP desarquiva TAC e cobra Prefeitura e CPFL sobre fios em postes de Marília
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) decidiu retirar o termo de compromisso firmado com a Prefeitura e CPFL do arquivo e está cobrando providências em relação à irregularidade na disposição de fios e cabos elétricos nos postes da cidade.
Uma ação civil pública chegou a ser movida para que fossem identificados pontos em que a fiação está em desacordo com as normas técnicas pela própria promotoria, a pedido da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Marília Transparente (Oscip Matra) em 2023. Na ocasião um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado para que as adequações fossem realizadas em um prazo de 150 dias e o processo foi ao arquivo.
A data limite, porém, expirou em 9 de setembro sem que os requisitos fossem cumpridos, segundo o MP. A concessionária de energia foi intimada no mês passado a apresentar um relatório técnico e fotográfico que demonstre as eventuais adequações realizadas desde quando o TAC foi assinado.
“Encaminhamos a representação ao MP com a intenção de evitar acidentes como o ocorrido em junho do ano passado, quando uma motociclista ficou gravemente ferida ao atingir um cabo solto no bairro Marina Moretti, zona norte de Marília”, conta Walter Freitas, diretor da Matra.
A Prefeitura de Marília alega dificuldades na identificação dos fios irregulares e de seus proprietários e afirmou estar tomando providências como a realização de reuniões e ações conjuntas com a CPFL e as empresas ocupantes dos postes, além da definição de um plano piloto para a limpeza e organização dos cabos.
Já a CPFL afirmou que as ações de combate às irregularidades foram e continuam sendo tomadas, com a regularização de 23 empresas ocupantes, o envio de 7.857 notificações para empresas de telecomunicações, a regularização de 1.458 postes e a remoção de 3,05 toneladas de cabos irregulares.
A concessionária ainda argumentou que 71% das estruturas já foram inspecionadas e que as irregularidades apontadas foram sanadas dentro do prazo de 150 dias após a notificação.
Diante da necessidade de verificar o cumprimento do TAC, o promotor Gustavo Henrique de Andrade Cordeiro solicitou a apresentação do relatório pela CPFL, em continuidade ao processo. Em caso de descumprimento, caso a Justiça julgue procedente, as partes podem ser condenadas ao pagamento de multa pelas irregularidades.
Fonte: Marília Notícia
Vírus desconhecido mata 143 na República Democrática do Congo, dizem autoridades locais
Um vírus desconhecido matou 143 pessoas na província sudoeste da República Democrática do Congo durante o mês de novembro, disseram autoridades locais à agência de notícias Reuters na terça-feira (03/12).
Os infectados apresentaram sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febre alta e fortes dores de cabeça, disseram Remy Saki, vice-governador da província de Kwango, e Apollinaire Yumba, ministro provincial de Saúde.
Uma equipe médica foi enviada à zona de saúde de Panzi para coletar amostras e realizar uma análise para identificar a doença.
A situação é “extremamente preocupante” porque o número de pessoas infectadas continua a aumentar, disse o líder de uma ONG do país, Cephorien Manzanza.
“Panzi é uma zona de saúde rural, então há um problema com o fornecimento de medicamentos”, disse Manzanza.
As pessoas infectadas estão morrendo em suas próprias casas por falta de tratamento, disseram as autoridades consultadas pela Reuters. Um epidemiologista local disse que mulheres e crianças foram as mais seriamente afetadas pela doença.
Um porta-voz da OMS disse na terça-feira que uma agência de saúde da ONU foi alertada sobre a presença da doença na semana passada e que estava trabalhando junto com o Ministério da Saúde Pública do Congo para fazer mais investigações.
Fonte: Reuters
Operação policial prende oito envolvidos em desvios milionários na Apae de Bauru
Oito pessoas foram presas na madrugada de terça-feira (03/12) em uma operação da Polícia Civil, por meio do Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold), no inquérito que investiga suspeita de desvios milionários na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Bauru.
O inquérito foi aberto em paralelo à investigação do desaparecimento e suposto assassinato da secretária executiva da entidade, Cláudia Lobo, em agosto deste ano. Foram expedidos 9 mandados de prisão e 8 pessoas, entre funcionários da Apae e familiares de Cláudia, foram presos.
Um dos mandados foi expedido contra o ex-presidente da entidade, Roberto Franceschetti Filho, que está preso desde o dia 15 de agosto, suspeito de ter matado a secretária executiva. Também foram presos a filha, a irmã, o cunhado e o ex-marido de Cláudia Lobo, pai da filha dela.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 18 endereços. Os presos são investigados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Todos foram presos temporariamente por cinco dias.
“A investigação nossa busca apurar desvios de recursos na Apae, então o crime considerando que os recursos são em sua maioria de origem pública envolve os crimes de peculato, associação e organização criminosa e lavagem de dinheiro. E são cifras milionárias desviadas, infelizmente“, afirma o delegado Glaucio Stocco.
Ainda de acordo com o delegado responsável pelas investigações, foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e outros eletrônicos com o objetivo de obter mais informações sobre os supostos desvios, mas também foi pedido à Justiça os bloqueios de bens dos envolvidos.
Além disso, também foram apreendidos veículos, joias e dinheiro dos investigados e apreendidas armas com um ex-policial, que fazia serviços de segurança para Apae, que não tinham registro.
Em nota, a Apae Bauru informou que a perícia contábil e financeira segue em andamento na entidade e, assim como as investigações, seguem em segredo de Justiça. A perícia está investigando o período referente a gestão do Roberto Franceschetti Filho, que compreende os anos de 2022 a 2024.
A instituição destaca ainda que colabora e confia no trabalho da Polícia Civil. Ressaltou que a Apae Bauru segue prestando o serviço aos seus usuários nas áreas de Assistência Social, Educação e Saúde.
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Aparelhos celulares, joias, carros e outros itens foram apreendidos pela polícia em Bauru — Foto: Anderson Camargo / TV TEM
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Foram apreendidas armas, munições e dinheiro na operação que investiga desvios na Apae em Bauru — Foto: Anderson Camargo / TV TEM
Caso de homicídio
Em paralelo a essa investigação do Seccold, Polícia Civil também concluiu o inquérito em relação ao desaparecimento e suposto assassinato de Cláudia.
Em coletiva de imprensa realizada no dia 26 de agosto, a polícia confirmou que o Cláudia foi assassinada por Roberto Franceschetti Filho. Porém o corpo da secretária ainda não foi localizado.
Segundo as investigações, Cláudia foi morta com um único tiro disparado pelo ex-presidente da Apae dentro do carro da entidade, antes de o veículo ser abandonado na região do bairro Vila Dutra.
Imagens de uma câmera de segurança mostram o presidente saindo do banco de passageiro e assumindo o volante, enquanto Cláudia vai para o banco traseiro. O carro permaneceu estacionado por três minutos, momento em que, segundo a Polícia, Roberto disparou contra Cláudia.
Após o crime, Roberto teria acionado Dilomar Batista, então funcionário do almoxarifado da Apae, a quem ameaçou para que ajudasse no descarte do corpo. Dilomar foi ouvido pela polícia e confessou ter ajudado a queimar o corpo de Cláudia sob ameaça de Roberto.
O funcionário relatou que o corpo foi incinerado em uma área de descarte usada esporadicamente pela Apae e, quatro dias depois, ele retornou ao local para espalhar as cinzas em áreas de mata ao redor. No dia do crime, Dilomar assumiu o veículo que Cláudia dirigia e o abandonou na região da Vila Dutra, de onde ele e Roberto partiram em outro veículo da instituição.
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Desaparecimento de secretaria executiva da Apae completa três meses e nenhum indício de corpo foi encontrado — Foto: Reprodução
Câmeras de segurança e sinal de celular
Mais de uma semana após o desaparecimento de Cláudia, um sinal de celular confirmou que Roberto esteve no local onde o carro da entidade usado por ela foi encontrado.
O documento também menciona que o histórico de chamadas do celular de Roberto mostra movimentações na rodovia SP-321, que liga Bauru a Arealva, e no local onde o veículo foi encontrado, no dia seguinte ao desaparecimento.
Imagens de uma câmera de segurança divulgadas pela Polícia Civil mostram também o veículo que a funcionária da Apae dirigia circulando próximo ao local onde foi encontrado, no dia seguinte ao crime.
Buscas pelo corpo
Ainda não há confirmação de que os vestígios de ossos encontrados no local indicado por Dilomar, onde Cláudia foi carbonizada, sejam realmente da funcionária. O material segue em análise no Núcleo de Biologia e Bioquímica da Polícia Científica de São Paulo.
Durante as buscas, a polícia encontrou os óculos da funcionária, que foram reconhecidos por seus parentes. O exame balístico confirmou que um estojo de pistola calibre 380, encontrado dentro do veículo no qual Cláudia foi vista pela última vez, foi disparado pela arma apreendida na residência do ex-presidente da associação.
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Polícia realizou buscas na tarde desta terça-feira (20) por um possível corpo da funcionária da Apae desaparecida, Claudia Regina da Rocha Lobo — Foto: TV TEM/Reprodução
Suspeito preso e motivação
A Polícia Civil confirmou que, no dia em que foi preso, Roberto Franceschetti Filho confessou informalmente que matou Cláudia, informação que orientou as investigações a partir dali.
Antes de ser investigado como principal suspeito, Roberto tentou desviar as investigações, sugerindo que um familiar de Cláudia, que havia sido preso por tráfico, estivesse envolvido no caso, alegando que a secretária estaria arcando com dívidas desse parente.
Ao mesmo tempo, a coordenadora financeira da Apae confirmou que Roberto liberava “adiantamentos” que eram registrados como pagamentos para fornecedores, sendo diretamente repassados para Cláudia.
O computador de Cláudia foi periciado, e nele foram encontradas planilhas de contabilidade pessoal com indícios de inconsistências financeiras, incluindo valores em aberto relacionados a Roberto.
A investigação concluiu que havia uma disputa de poder entre o ex-presidente da Apae e a secretária executiva. Segundo o delegado, Roberto era, na verdade, subordinado a Cláudia. Supõe-se que ela teria colocado o suspeito na presidência da entidade, e depois ele quis se desvincular dela.
A Justiça de Bauru aceitou o pedido da 3ª Delegacia de Homicídios (3ª DH) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) e decretou a prisão preventiva de Roberto Franceschetti Filho. O inquérito foi finalizado em 10 de outubro e encaminhado para o Ministério Público.
No inquérito, Dilomar foi indiciado pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual. Sua prisão foi pedida durante a investigação, mas negada, pois não foram encontrados outros elementos que justificassem a prisão preventiva, e os crimes pelos quais ele foi indiciado têm penas mais brandas. Ele segue sendo investigado em liberdade.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Cledson do Nascimento, má gestão, desvio de verbas e disputa de poder na Apae são apontados como possíveis motivações para o crime. Os dois suspeitos se tornaram réus e a primeira audiência do caso foi marcada para janeiro do ano que vem.
Fonte: g1
Motorista morre após tombar caminhão em rodovia e ficar preso nas ferragens
Um caminhoneiro morreu na Rodovia Cesário José de Castilho na manhã de terça-feira (03/12), na altura do quilômetro 408, onde passa a ponte da barragem entre Ibitinga e Iacanga (SP).
Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem ficou preso nas ferragens do caminhão após ter tombado em uma curva. Ainda segundo a corporação, o Samu esteve no local e constatou a morte do motorista.
A pista ficou parcialmente interditada no sentido de Ibitinga a Bauru e até a publicação da reportagem ainda não havia sido liberada. A vítima, que não teve a identidade divulgada, morava em São José do Rio Preto e fazia a mesma rota toda semana.
Fonte: g1
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Pista foi parcialmente interditada para atendimento da ocorrência em Ibitinga — Foto: João Alexandre/ Arquivo pessoal


