29 de julho de 2025
A família de Benedita Leite Alves, carinhosamente conhecida como Ditinha da Telesp, enviou texto e fotos ao JC nesta terça-feira (29/07) para comemorar seus os 90 anos de vida e homenageá-la pelo seu perfil como “mulher à frente do seu tempo”. Filha mais velha de uma família de nove irmãos, desde muito cedo ela assumiu responsabilidades que moldaram sua força e caráter.
Nascida em 29 de julho de 1935, em Araçoiaba da Serra, Ditinha foi a primogênita de Domingos Américo Leite e Zoraide Machado Leite. Na infância, mudou-se com a família para Palmital, onde começou a trabalhar ainda menina na lavoura, ajudando a criar os irmãos mais novos. Com o tempo, também atuou como empregada doméstica e garçonete no restaurante Hotel Central, o único estabelecimento do gênero da cidade na época.
Apesar de nunca ter frequentado a escola, sempre foi inteligente, curiosa e determinada a aprender. Em 1958, participou do processo seletivo da Companhia Telefônica Paulista. Mesmo desacreditando em suas chances, foi incentivada por pessoas que viam nela brilho, simpatia e competência. Para sua surpresa, foi selecionada e passou a atuar como telefonista, profissão que marcou profundamente sua trajetória.
Casou-se com José Eugênio Alves (in memoriam), com quem teve quatro filhas. Durante 14 anos, viveram na zona rural, nas terras herdadas pelo marido, até que dificuldades financeiras os fizeram vender as terras e voltar a viver na cidade. Ela, mais uma vez, recomeçou com coragem.
Ditinha voltou à área de telecomunicações, na empresa que à época se chamava Telesp, e assumiu postos telefônicos por meio de licitações. Com esse trabalho digno, sustentou e educou suas filhas, garantindo moradia, alimento, estudos e até uma casa para cada uma.

O tempo passou e, décadas depois, uma ligação telefônica mudou tudo: reencontrou, após 40 anos, o namorado da juventude. O sentimento sobreviveu ao tempo e, pouco depois, oficializaram o casamento. Viveram juntos por 12 anos, até o falecimento dele.
Hoje, ao completar 90 anos, Dona Benedita se orgulha de sua família. Suas filhas Rose Mary (conhecida como Rose Venâncio), Magda, Dagmar e Ivana estão formadas em curso superior e com suas famílias constituídas, como era seu maior sonho. Ela tem seis netos e nove bisnetos.
Com uma história é marcada por trabalho, amor, perdas e recomeços, além de uma força rara, Ditinha transformou todas as dificuldades em aprendizado e conquistas. Mulher simples e gigante, vive como exemplo de dignidade, sabedoria e amor.
“…programa federal que remunera agricultores ‘produtores de águas’, que cria uma nova fonte de renda…”
Na semana da justa e merecida comemoração pelo Dia do Agricultor, o empresário que a cada semeadura aposta no equilíbrio do clima sempre instável, que enfrenta as oscilações do mercado influenciado por fatores externos e que necessita da estabilidade da economia sempre imprevisível, lembramos também da cada vez mais comprovada escassez da água, elemento essencial para garantia da produção agrícola.
Depois de muito aprendizado, de que reter as águas das chuvas nas áreas de plantio por meio de técnicas conservacionistas e o controle das erosões são formas sensatas de preservar a terra fértil, chegou a hora de começar a voltar a produzir água e ainda receber por esse trabalho.
Os mesmos agricultores do passado, atraídos pela fertilidade do solo da região e pela abundância de mananciais e riachos, têm seus descendentes como responsáveis pelo desaparecimento de milhares de nascentes e pelo assoreamento e poluição das águas que denominam os principais bairros rurais.
Afinal, a exploração exagerada dos espaços para cultivo, sem o necessário equilíbrio entre lavouras, matas e águas, é uma das causas da instabilidade climática que tanto aflige os agricultores em todos os tempos.
Sem o conhecimento e o interesse de muitas prefeituras, existe um programa federal que remunera agricultores “produtores de águas”, que cria uma nova fonte de renda e ajuda a recuperar o ambiente natural. A ANA – Agência Nacional de Águas – mantém o Programa Produtor de Água, que utiliza o PSA – Pagamento por Serviços Ambientais – para estimular investimentos no cuidado com as águas, oferecendo apoio técnico e financeiro para implementação de práticas conservacionistas que garantem o aumento da quantidade e a melhora da qualidade da água na região, beneficiando a população rural e urbana.
Os projetos do PPA – Programa Produtor de Água – são criados por meio de iniciativas de prefeituras, comitês de bacias hidrográficas ou empresas de saneamento, como o Saae, interessadas em manter ou aumentar a disponibilidade hídrica nos municípios e na região.
Produtores rurais interessados devem verificar se a área de suas propriedades está inserida na bacia hidrográfica contemplada pelo projeto, já que o Programa Produtor de Água depende da atuação do agricultor em conservar nascentes e áreas próprias para produção de água, com financiamento e remuneração, o que é essencial para abertura de novos projetos.
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Funkeiro famoso nos anos 2000 morre após contrair bactéria rara que necrosou região genital
O cantor Leandro Rogério, conhecido como Leandro Abusado, morreu na segunda-feira (28/07), aos 40 anos, no Rio de Janeiro (RJ). Ele estava internado devido a complicações da Síndrome de Fournier, uma infecção rara e grave que afeta a região entre o ânus e os órgãos genitais.
Em março, ainda no hospital, Leandro publicou um vídeo nas redes sociais explicando sua situação e relatando os sintomas que sentiu antes de buscar atendimento:
“Isso tudo é causado por uma bactéria que penetra pela pelo e se espalha pelo corpo. Se não se tratar e se cuidar, vai inchar tudo e a bactéria vai comer a comer os pedaços de carne. Foi o que aconteceu comigo, minhas partes íntimas começaram a inchar, eu não sabia o que era, fiquei convivendo com isso duas semanas, e na segunda vi que estava saindo um cheiro estranho. Fui ao hospital e já estava algumas partes necrosadas.”
O funkeiro chegou a criar uma vaquinha online para ajudar a custear os cuidados necessários, como fraldas geriátricas e tratamentos específicos. Ele arrecadou R$ 1.699,56.
Leandro Abusado ganhou destaque nos anos 2000 com o grupo Leandro e As Abusadas, ao lado da cantora Maysa, participando de bailes da Furacão 2000 e realizando apresentações pelo país. Ele também é um dos autores do hit Aqui no Baile do Egito, que recentemente voltou a fazer sucesso nas redes sociais, especialmente no TikTok.
Nas redes sociais, Maysa lamentou a morte do amigo e ex-parceiro de palco: “Não estou acreditando que você se foi. Ainda bem que consegui te ver, me despedir de você. Minha risada nunca mais será a mesma sem você. Vai com Deus, meu amor.”
Fonte: Metrópoles
Mulher morre de infarto durante relação sexual e amante joga corpo em vala às margens de córrego
Uma mulher, de 59 anos, foi encontrada morta em uma vala às margens de um córrego, em Terenos (MS), no domingo (27/07). Segundo a Polícia Civil, Raquel Perciliano sofreu um infarto durante um encontro amoroso. Antônio Cipriano da Silva, de 48 anos, que estava com ela, é investigado por homicídio culposo — quando não há intenção de matar, e ocultação de cadáver.
De acordo com o depoimento de Antônio, a vítima passou mal durante a relação sexual e, em seguida, perdeu os sinais vitais. Ao perceber que Raquel havia morrido, ele colocou o corpo em uma vala em área de mata. O g1 não conseguiu encontrar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
A Polícia Civil foi informada do caso na madrugada de domingo (27/07), após o advogado de Antônio entrar em contato. O suspeito se apresentou na delegacia na manhã de segunda-feira (28/07), prestou depoimento e foi liberado, já que o crime não ocorreu em flagrante.
Segundo o delegado Gabriel Desterro, os dois mantinham um relacionamento extraconjugal e combinaram de se encontrar na rodovia MS-355. Durante o encontro, Raquel começou a sentir falta de ar e dor no peito.
Ainda de acordo com o delegado, Antônio tentou socorrer a mulher e chegou a colocá-la no carro. No trajeto, percebeu que ela já estava sem pulso. Ele circulou com o corpo por cerca de uma hora e meia antes de abandoná-lo em uma área isolada.
Antônio arrastou o corpo até uma vala e o deixou no local. Em seguida, ligou para o advogado, que avisou a polícia. Segundo a defesa, o ato foi motivado por medo e nervosismo.
Sobre a morte
A perícia preliminar apontou sinais compatíveis com ataque cardíaco, o que reforça a versão de que a vítima teve um mal súbito. No entanto, os peritos encontraram uma lesão no rosto da vítima. Segundo a Polícia Civil, não há indícios de agressão ou luta.
Inicialmente, o caso era tratado como ocultação de cadáver. Com os novos elementos, a investigação foi reclassificada como homicídio culposo. A Polícia Civil ainda analisa imagens de câmeras de segurança e deve ouvir testemunhas nos próximos dias.
O velório aconteceu no domingo (27/07), na Capela Municipal de Terenos. O enterro foi realizado na manhã de segunda-feira (28/07), no Cemitério Municipal.
Fonte: g1
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Caso foi registrado em Terenos (MS). — Foto: Gov-MS/Reprodução
Brasil sai do Mapa da Fome da ONU; conquista histórica reflete políticas públicas eficazes, diz governo
OBrasil não está mais no Mapa da Fome. O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) na segunda-feira, 28 de julho, em Adis Abeba, Etiópia. O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente. A conquista foi alcançada em apenas dois anos, tendo em vista que 2022 foi um período considerado crítico para a fome no Brasil.
É com grande orgulho e imensa alegria que informo: O Brasil está fora do mapa da fome, mais uma vez. O anúncio foi feito hoje (28) pela FAO/ONU. Isso significa que reduzimos a insegurança alimentar grave e a subnutrição para menos de 2,5% da população. Uma conquista histórica que mostra que com políticas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
“Minhas amigas e meus amigos. É com grande orgulho e imensa alegria que informo: O Brasil está fora do mapa da fome, mais uma vez. O anúncio foi feito na segunda-feira (28/07) pela FAO/ONU. Isso significa que reduzimos a insegurança alimentar grave e a subnutrição para menos de 2,5% da população. Uma conquista histórica que mostra que com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”, afirmou o presidente Lula nas redes sociais.
“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, lembrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, completou.
Os dados constam no Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025 – lançado pela FAO durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4). O encontro ocorre até 29 de julho na capital da Etiópia.

BRASIL SEM FOME – A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.
Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.
Em dois anos de governo, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.
REDUÇÃO DA POBREZA – Além disso, em 2023, o país reduziu a pobreza extrema a 4,4%, um mínimo histórico, refletindo a retirada de quase 10 milhões de pessoas dessa condição em relação a 2021. Em 2024, a taxa de desemprego chegou a 6,6%, a menor desde 2012, o rendimento mensal domiciliar per capita bateu recorde, chegando a R$ 2.020, e o índice de Gini, que mede a desigualdade, recuou para 0,506 — menor resultado da série histórica.
A queda da desigualdade reflete a dinâmica do mercado de trabalho, com a recuperação gradual do emprego e o aumento da formalização. Em 2024, a renda do trabalho dos 10% mais pobres do Brasil cresceu 10,7%. E o ritmo desse crescimento foi 50% maior do que o verificado entre os 10% mais ricos. A renda do trabalho subiu, em média, 7,1% no ano.
Ainda de acordo com informações do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada criadas no Brasil em 2024, 98,8% foram ocupadas por pessoas inscritas no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico). Entre os contratados, 1,27 milhão (75,5%) eram beneficiários do Bolsa Família.
Com aumento de renda ao conquistar um emprego estável ou uma melhor condição financeira como empreendedores, cerca de um milhão de famílias superaram a pobreza e deixaram de receber o benefício do Bolsa Família em julho de 2025.
Sair novamente do Mapa da Fome da ONU – no tempo recorde de dois anos –, com a população tendo mais acesso a alimentos saudáveis, reflete o efeito das políticas sociais do Governo Federal, que tem transformado a realidade de milhões de brasileiros com acesso à renda, ao emprego e à dignidade.
“Essa vitória é fruto de políticas públicas eficazes, como o Plano Brasil Sem Fome que engloba o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cozinha Solidária, a valorização do salário mínimo, crédito para a produção de alimentos pela agricultura familiar (PRONAF), incentivo à qualificação profissional, ao emprego e ao empreendedorismo, além do incremento da alimentação escolar. Todas as políticas sociais trabalhando juntas para ter um Brasil sem fome e soberano”, afirmou Wellington Dias.
ALIANÇA GLOBAL CONTRA A FOME E A POBREZA – Proposta pelo Governo do Brasil durante a presidência do G20, em 2024, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza tem o objetivo de unir esforços de países, organizações internacionais e instituições financeiras para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco na erradicação da fome e da pobreza até 2030. Atualmente, a Aliança conta com 101 países-membros, além de diversas fundações, instituições e organizações.
A ideia é fortalecer a cooperação internacional e atrair recursos e conhecimentos para implementação de políticas públicas e tecnologias sociais eficazes na redução da fome e pobreza por todo o mundo.
“O exemplo brasileiro pode ser adaptado em muitos países ao redor do globo. No Brasil, sair do Mapa da Fome é só o começo. Queremos justiça alimentar, soberania e bem-estar para todos”, destacou o ministro.
O titular do MDS afirmou ainda que, por meio das políticas públicas internas e de iniciativas como a Aliança Global, o Governo do Brasil tem reafirmado seu compromisso com a erradicação da fome e com a construção de um mundo mais justo e igualitário, garantindo que seja possível atingir os ODS da Agenda 2030.
Perguntas e Respostas sobre o Mapa da Fome
1. O que é o Mapa da Fome da FAO/ONU?
O Mapa da Fome é um indicador global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) que identifica países onde mais de 2,5% da população sofre de subalimentação grave (insegurança alimentar crônica). Estar no Mapa da Fome significa que uma parcela significativa da população não tem acesso regular a alimentos suficientes para uma vida saudável.
A FAO adota alguns indicadores para monitorar a situação alimentar nos países no âmbito da Agenda 2030 dos ODS: o indicador Prevalência de Subnutrição (Prevalence of undernourishment – PoU) é o utilizado na construção do Mapa da Fome. Esse indicador identifica, em cada país, o percentual da população em risco de subnutrição, isto é, que não tem acesso regular a alimentos em quantidade suficiente para uma vida saudável. Se esse percentual ficar acima de 2,5% da população, isso significa que o país está no Mapa da Fome.
2. Como é feito o cálculo que coloca ou retira um país do Mapa da Fome?
O PoU é calculado a partir de três variáveis: quantidade de alimentos disponíveis no país, considerando produção interna, importação e exportação; o consumo de alimentos pela população, considerando as diferenças de capacidade de aquisição (a renda) e a quantidade adequada de calorias/dia, definida para um “indivíduo médio” representativo da população.
Estimada a quantidade total de alimentos disponíveis no país, calcula-se como ela se distribuiria entre a população, considerando que essa distribuição não é igualitária, mas varia de acordo com a renda que os indivíduos têm para adquirir alimentos (os mais pobres, por exemplo, têm menor capacidade aquisitiva). Por fim, calcula-se, dada essa distribuição, o percentual da população que não teria acesso a alimentos em quantidade suficientes (kcal/dias) para uma vida saudável. Se esse percentual ficar acima de 2,5%, o país está no Mapa da Fome.
O Relatório da FAO divulga esse indicador sempre na forma de médias trienais (três anos). No caso do Brasil, a média 2022/2023/2024 do PoU ficou abaixo de 2,5%, mesmo com o ano crítico de 2022. Por isso, o Brasil agora em 2025 saiu do Mapa da Fome.
3. De quanto em quanto tempo os dados do Mapa da Fome são atualizados?
A FAO publica relatórios anuais, mas a classificação no Mapa da Fome é baseada em médias móveis de três anos para evitar distorções por eventos pontuais (como crises econômicas ou climáticas). A cada nova edição do Relatório da FAO, os números do ano anterior podem ser revisados, em função da disponibilidade de dados mais atuais.
4. Quais são os indicadores usados no Brasil para direcionar as políticas públicas, além do Mapa da Fome?
Depois de um hiato estatístico, em que indicadores importantes para o acompanhamento da segurança alimentar deixaram de ser coletados, o Brasil voltou a contar com dados sobre a incidência da fome no país. Os números de referência para políticas de combate à fome continuam a ser aqueles produzidos pela aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) nas pesquisas domiciliares oficiais do IBGE (PNAD Contínua e Pesquisa de Orçamentos Familiares). A partir dessas pesquisas, são aferidos dados de renda e pobreza, essenciais para identificar e situar grupos sociais vulneráveis à fome, tendo em vista a forte associação entre a insuficiência de renda e a insegurança alimentar.
O IBGE realiza ainda a Pesquisa Nacional de Saúde, que oferece dados para monitorar indicadores de saúde relacionados à alimentação. Além disso, o acompanhamento nutricional de crianças beneficiárias do Bolsa Família, realizado pelas equipes da estratégia Saúde da Família (eSF) e pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), gera dados periódicos e atualizados, por município, que permitem identificar problemas de má nutrição (de magreza acentuada à obesidade) nesses grupos. Na Saúde, há também a Triagem para Risco de Insegurança Alimentar (TRIA), iniciada em novembro de 2023, que capta, por meio de duas perguntas da EBIA aplicadas nas UBS e pelas equipes da eSF, família em risco de insegurança alimentar. Elas passam a ser acompanhadas e recebem encaminhamento para políticas de transferência de renda e acesso à alimentação.
Por fim, o Cadastro Único para Programas Sociais, do MDS, começou a ser usado para mapear, por meio de uma projeção estatística, o percentual de risco de insegurança alimentar grave, por município, das famílias inscritas no CadÚnico, tendo como referência indicadores captados a partir da EBIA nas pesquisas domiciliares do IBGE.
5. O que é o Relatório SOFI?
Anualmente, a FAO apresenta o número principal de pessoas subnutridas em todo o mundo, ao mesmo tempo em que defende estratégias contra a fome e a desnutrição. Após a publicação do relatório global, uma grande quantidade de estatísticas é desagregada em relatórios regionais. O SOFI é produzido em conjunto com agências da ONU como FIDA, UNICEF, PMA e OMS. Link para acessar o relatório aqui.
Fonte: Governo Federal
FIDI anuncia oportunidades de emprego no Hospital Regional de Assis – Confira vagas disponíveis
A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do Brasil, anuncia novas oportunidades de emprego para profissionais da área da saúde atuarem no Hospital Regional de Assis, as vagas estão disponíveis para inscrição até o dia 10 de agosto.
As oportunidades são voltadas para Auxiliar de Enfermagem e Técnico em Radiologia. A Fundação, que passa por um momento de crescimento, reforça o compromisso com a construção de times cada vez mais qualificados e alinhados à cultura. “Oferecemos oportunidades reais de desenvolvimento, investindo continuamente na capacitação dos nossos colaboradores. As novas contratações serão fundamentais para dar suporte às nossas operações”, afirma Paula Amorim, gerente de gente & gestão da FIDI.
Entre os benefícios estão salários compatíveis com o mercado, vale-transporte, vale-refeição e alimentação, plano de saúde e odontológico, seguro de vida, além de diversas parcerias e oportunidades de desenvolvimento profissional. As inscrições podem ser realizadas exclusivamente pelos links abaixo.
Técnico em Radiologia: https://fidi.gupy.io/jobs/9537493?jobBoardSource=gupy_public_page
Auxiliar de Enfermagem: https://fidi.gupy.io/jobs/9536281?jobBoardSource=gupy_public_page
Fonte: AssisCity
Homem confessa assassinato da ex-sogra em Assis durante audiência de instrução do processo de feminicídio
Foi realizada na segunda-feira, 28 de julho, a audiência de instrução do caso que apura o assassinato de Janemeyre Dias Oliveira, de 50 anos, ocorrido em abril deste ano, em Assis. O principal acusado, Gustavo Sampaio Frioli, confessou, durante o interrogatório, ser o autor do crime. A audiência, que durou mais de cinco horas, também tratou da tentativa de homicídio contra a ex-companheira do réu, identificada pelas iniciais Y.D.B., que sobreviveu ao ataque.
O crime, classificado como feminicídio com diversos agravantes, ocorreu no dia 5 de abril, na Vila Nova Florínea, quando Janemeyre chegava em casa com a filha após participar de um encontro religioso. Ela foi atingida por três disparos de arma de fogo e morreu no local. A brutalidade do caso e a reincidência do autor – que já havia cumprido pena por outro homicídio – causaram comoção em toda a cidade.
Além de Gustavo, também foi ouvido Thales Augusto de Souza Silva, apontado como cúmplice no crime. Durante seu depoimento, Thales teria caído em contradição, segundo o advogado Ernesto Nóbile, assistente de acusação e representante da família da vítima. “Essas contradições reforçam os elementos que sustentam a denúncia apresentada pelo Ministério Público”, afirmou.
Com a confissão do réu e a finalização da fase de instrução, o processo agora segue para julgamento no Tribunal do Júri, conforme explicou Nóbile. “Como Gustavo confessou o crime, o juiz designará a data do júri popular, que será formado por sete jurados escolhidos entre 21 convocados da comarca”, explicou.
A pena prevista para o crime de feminicídio, com base na legislação atual, pode chegar a 40 anos de reclusão em regime fechado. Porém, devido aos agravantes e ao fato de o réu não ser primário, a pena total pode ultrapassar 70 anos, somando-se também a tentativa de feminicídio contra a ex-companheira.
A audiência foi presidida pelo juiz Dr. Giovanni, com atuação do promotor Dr. Campanaro e do advogado Ernesto Nóbile como assistente da acusação. A defesa dos réus está a cargo do advogado Alexandre Valverde, que foi procurado, mas não se manifestou até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para eventual posicionamento.
Fonte: Em Dia com a Notícia
Ciclista morre após ser atropelado; motorista foge, mas acaba preso com sinais de embriaguez
Um homem, de 47 anos, morreu após ser atropelado por um carro na Avenida Tibiriçá, na Vila Bordon, em Presidente Epitácio (SP). A ocorrência foi divulgada na segunda-feira (28/07).
Conforme informações das polícias Militar e Civil, na noite de domingo (27/07), um carro teria atropelado um ciclista e o motorista teria fugido do local do acidente.
A vítima sofreu múltiplas lesões, foi socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro local, mas não resistiu aos ferimentos.
Os policiais militares foram informados por moradores da vizinhança sobre as características do veículo e, após apuração, o carro foi localizado em uma casa na Rua Olavo Bilac. O suspeito, de 23 anos, bem como o dono da residência, de 24 anos, foram conduzidos à delegacia.
O motorista apresentava visíveis sinais de embriaguez e a polícia identificou que ele já possuía um mandado de prisão em seu desfavor, este por pensão alimentícia.
O homem foi preso em flagrante e responderá pelo crime de homicídio culposo da condução de veículo automotor com a incidência da causa de aumento, pois deixou de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente. Ele foi transferido para a Cadeia Pública de Presidente Venceslau (SP), onde ficou à disposição do Poder Judiciário.
Em relação ao proprietário da casa, ele foi autuado pelo crime de favorecimento pessoal. Por se tratar de infração de menor potencial ofensivo, e tendo ele assumido o compromisso de comparecer no Poder Judiciário quando convocado, ele foi liberado.
Um inquérito policial foi instaurado para apuração das demais circunstâncias do fato.
Fonte: g1