Palmital e a emergência climática

Aprovada pela Câmara Municipal por unanimidade, foi instituído em Palmital, por meio de lei de autoria do Executivo, o Estado de Emergência Climática que deverá estabelecer metas para neutralizar os gases do efeito estufa, com previsão de criação de políticas públicas para a transição sustentável e constituição de governança ambiental.

Com linguagem técnica e moderna, politicamente correta, a nova lei municipal, em vigor desde o último 5 de março, reconhece o Estado de Emergência Climática causado pela atividade humana, cumprindo assim as regras estabelecidas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Para se ter ideia do atraso da medida, adotada só agora, com louvor, o IPCC foi criado em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e pela Organização Meteorológica Mundial, com o objetivo de fornecer aos formuladores de políticas públicas as avaliações científicas regulares sobre a mudança do clima, suas implicações e possíveis riscos, e também propor opções de adaptação e mitigação.

Portanto, daqui em diante, a legislação de Palmital está devidamente adequada à formulação de políticas e regras para adoção de medidas de preservação, recuperação e mitigação ambiental.

“…é preciso privilegiar a questão do abastecimento de água potável, de preferência com medidas sábias…”

Entre as primeiras medidas que devem ser adotadas é preciso privilegiar a questão do abastecimento de água potável, de preferência com medidas sábias, com base na recuperação da capacidade da própria natureza de produzir em quantidade necessária e na qualidade exigida para manutenção da boa saúde da população.

Junto à recuperação da capacidade do sistema de produzir água, é preciso concentrar esforços pela melhoria do clima, com o plantio de árvores, e na redução do lixo e da poluição, urbana e agrícola, que contaminam os recursos naturais.

Transformar a cidade em espaço urbano arborizado, absolutamente sombreado, para garantir o conforto térmico às pessoas, é uma forma moderna de pensar o futuro com as soluções do passado recente, quando os recursos naturais existiam em abundância.

Proteger as nascentes e os rios, criar mecanismos para infiltração das águas pluviais, selecionar e reaproveitar o lixo orgânico, seco e reciclável, reduzir o consumo de produtos industrializados e evitar os adubos e defensivos químicos são medidas simples que podem sepultar a cultura do exagero e do desperdício que afeta a saúde e ameaça a vida de todos os seres vivos.

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Cláudio Pissolito

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