Confeiteira relata ser humilhada por cliente após cobrar R$ 2 de entrega: ‘Tá louca?’

Confeiteira de Marília viraliza na web após ser humilhada por cliente por cobrar R$ 2 de entrega

Postagem nas redes sociais da empreendedora de Marília (SP) viralizou. Ângela desabafou depois que cliente recusou bolo de pote por causa da taxa do motoboy. Vaquinha online arrecada doações.

“Minha maior luta é decidir se compro os ingredientes dos doces ou comida para casa”. É com essa dúvida que Ângela Oliveira, moradora de Marília (SP), começa todos os meses.

Para sustentar os filhos durante a pandemia de coronavírus, ela começou a fazer doces para vender e, recentemente, passou por uma situação delicada com uma cliente que reclamou da taxa de entrega.

Segundo a vendedora de 27 anos, a cliente a chamou pelo WhatsApp e encomendou um bolo de pote, que custa R$ 6. No entanto, ao cobrar uma taxa de R$ 2 para o motoboy fazer a entrega, a cliente questionou e disse que o negócio dela não iria para frente.

Ângela compartilhou conversa que teve com a cliente de Marília no WhatsApp — Foto: WhatsApp/Reprodução

Ângela compartilhou conversa que teve com a cliente de Marília no WhatsApp

Ângela divulgou a conversa que teve com a cliente nas redes sociais e admitiu que se sentiu humilhada pela maneira como foi tratada pela cliente. A publicação viralizou e teve mais de 11 mil compartilhamentos até esta quinta-feira (6).

Em um trecho, a mulher escreveu “Tá louca? Brincadeira, né? Tá começando agora e quer cobrar taxa de entrega. Por isso que não vai para frente, não sabe ganhar dinheiro”.

Em outro trecho, a cliente inconformada satirizou o trabalho de Ângela.

“Parabéns pelo seu ‘profissionalismo’. Isso que dá qualquer um tentar ter seu próprio negócio.”

Desabafo viralizou nas redes sociais após conversa de confeiteira com cliente em Marília — Foto: WhatsApp/Reprodução

Desabafo viralizou nas redes sociais após conversa de confeiteira com cliente em Marília

Na conversa, a vendedora explica que ela precisa cobrar a taxa de entrega, pois não consegue tirar do próprio bolso o valor para pagar o motoboy. No entanto, a mulher a responde dizendo que Ângela não vai conseguir nada dessa maneira e que ela não sabe conquistar clientes. (Veja acima)

“Não faço bolos apenas por gostar, é a minha profissão, vivo disso. No meio disso, tenho casa, filhos, comida, roupa, então antes de humilhar alguém, tenta se colocar no lugar, tenta ter empatia. Eu não brinco de trabalhar”, desabafou a confeiteira.

Ângela desabafou nas redes sociais depois que cliente recusou bolo de pote em Marília — Foto: Facebook/Reprodução

Ângela desabafou nas redes sociais depois que cliente recusou bolo de pote em Marília

Ângela contou que se mudou para Marília há seis meses. Ela é de Sorocaba e deixou a cidade com os dois filhos, de 4 e 7 anos, pois foi vítima de um relacionamento abusivo, de acordo com a vendedora.

Quando chegou à nova cidade, Ângela conseguiu um emprego como recepcionista, mas foi demitida quando começou a pandemia de coronavírus. Desde então, ela faz doces em casa e vende de porta em porta, e através das redes sociais.

“Eu tinha aluguel para pagar, crianças para sustentar e entrei em desespero. Vi no Youtube vídeos de cozinha e pedi R$ 100 para minha mãe, pra comprar o básico pra começar”, conta a vendedora.

Confeiteira paga as contas e sustenta os filhos com a venda de doces em Marília — Foto: Arquivo pessoal/Ângela Oliveira

Confeiteira paga as contas e sustenta os filhos com a venda de doces em Marília

Solidariedade

Com a venda dos doces, Ângela contou que consegue tirar o suficiente para pagar o aluguel e comprar comida para casa. Ela também recebe ajuda da família para acertar as demais contas, no entanto, todos os meses, a vendedora precisa se organizar para não deixar faltar nada.

“As vendas não são fortes, mas eu vendo de porta em porta e pelas redes sociais. Eu tenho que me virar e ir fazendo a divisão, para não deixar faltar bolo nem as coisas básicas da casa”, explica a moradora de Marília.

Depois da publicação nas redes sociais, uma vaquinha online foi criada para ajudar a confeiteira a comprar os ingredientes para os doces e pagar as contas atrasadas. Até a manhã desta quinta-feira, a campanha tinha arrecado quase R$ 10 mil.

Ângela passou a fazer doces depois que perdeu o emprego durante a pandemia em Marília — Foto: Arquivo pessoal/Ângela Oliveira

Ângela passou a fazer doces depois que perdeu o emprego durante a pandemia em Marília

História com final feliz

Vendedor de salgados sem mão desabafa após ser humilhado por cliente e viraliza na web — Foto: Arquivo pessoal/José Rafael Marciano

Vendedor de salgados sem mão desabafa após ser humilhado por cliente e viraliza na web

Em junho, a publicação de um vendedor de salgados, também de Marília (SP), ganhou repercussão nas redes sociais após ele desabafar sobre ter sido humilhado por um cliente que não aceitou a mercadoria por atraso na entrega.

José Rafael Marciano não tem a mão esquerda, trabalha como pintor, mas passou a vender salgados e pães durante a pandemia para complementar a renda. Depois do desabafo, uma vaquinha online arrecadou mais de R$ 100 mil para o vendedor e a história teve um final feliz.

FONTE: G1

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