Polícia Civil pretende ouvir outros funcionários da lanchonete. Bombeiro tem anotações de lesão corporal, ameaça contra uma mulher, violação de domicílio e invasão de um terreno.
O Corpo de Bombeiros informou no começo da tarde desta terça-feira (10/05) que fez o pedido de prisão preventiva do sargento do Corpo de Bombeiros Paulo César de Souza Albuquerque, que atirou contra o atendente de uma lanchonete do McDonald’s na Taquara, na Zona Oeste do Rio
A corporação informou que também foi aberto um processo no conselho disciplinar. O Corpo de Bombeiros informou ainda que repudia qualquer ato criminoso e condutas ilícitas dos seus integrantes.
Paulo César tem outras passagens pela polícia. Em 2012, por lesão corporal e ameaça contra uma mulher. E em 2018, por violação de domicílio e invasão de um terreno.
Os bombeiros informaram que as anotações não estão nos registros funcionais do militar. A corporação afirma que isso pode ocorrer pois, muitas vezes, quando o militar comete atos ilícitos, ele não informa a condição funcional ao ser fichado na delegacia. A omissão teria como objetivo evitar sanções.
Ainda de acordo com a corporação, o porte e posse de armas foi suspenso, atendendo um pedido feito pelo comandante-geral da corporação.
O caso é tratado pela 32ªDP (Taquara), que investiga o caso como tentativa de homicídio. A Polícia Civil pretende ouvir outros funcionários da lanchonete.
A defesa do sargento do Corpo de Bombeiros afirma que o disparo foi acidental. O sargento se apresentou na 32ªDP (Taquara), que investiga o caso, prestou depoimento e foi liberado. A Justiça negou o pedido de prisão dele.

Imagens de câmeras de segurança mostram a confusão que terminou com Mateus baleado. O vídeo mostra o bombeiro dando um soco no jovem, que reage com um tapa. Momentos depois, o atendente é baleado e cai no chão.
Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos, perdeu o rim esquerdo por causa do disparo, afirmou a família. Ele segue internado no Hospital Lourenço Jorge e deve passar por uma nova cirurgia.
O atendente saiu de Minas Gerais há cinco anos para trabalhar e juntar dinheiro a fim de pagar um sonhado curso de veterinária, segundo a família.
Fonte: G1













