Festa do povo

Festa do povo

Uma das poucas festas realizadas regularmente em quase todas as cidades do interior do Brasil são os rodeios, alguns grandes e famosos, como os de Barretos e Jaguariúna, e outros menores para atender a demanda de populações reduzidas de pequenas cidades que também anseiam pelo evento popular.

Como se trata de uma festa de grande porte, proporcional à cidade que realiza, a participação do poder público se torna imprescindível, seja organizando, apoiando ou bancando parte dos custos, como uma espécie de avalista para os casos de fracassos causados por questões climáticas, por exemplo.

O envolvimento do poder público, representado pelo prefeito, sua equipe administrativa e vereadores alinhados à política municipal é uma das causas das divergências quando à qualidade, ao custo ou à capacidade de organização da festa.

Grupos antagônicos, que se digladiam em busca do poder na política municipal, se tornam defensores ou críticos dos grandes eventos, de acordo com a posição que ocupam em cada época, pois quando são os organizadores, se mostram apaixonados e vocacionados pela festa que sempre atrai grande público, mas quando na oposição criticam muito e sequer comparecem ao recinto.

“…a festa se torna democrática ao manter o acesso gratuito e cobrar caro daqueles que desejam mais conforto…”

Política e críticas à parte, a verdade é que as festas de rodeio, ainda que não sejam representativas do modo de vida atual na maioria das cidades, pois o evento remete muito mais à pecuária do que à agricultura, é uma atração bastante esperada e frequentada pela diversidade de opções que oferece.

Outro aspecto a se considerar é que, ao receber público variado, tanto de elevado como de reduzido poder aquisitivo, a festa se torna democrática ao manter o acesso gratuito e cobrar caro daqueles que desejam mais conforto nos camarotes, diversão na boate ou consumir tudo o que é oferecido no recinto.

Considerando que a venda de camarotes e de espaços publicitários, o estacionamento pago e o aluguel de barracas, das áreas de exposição, do parque de diversões e da boate garantem grande receita para o evento, o custo é diluído entre aqueles de mais capacidade econômica para garantir o acesso livre aos demais.

Apesar das polêmicas criadas pelos políticos, que sempre criticam aquilo que não é feito por eles, ou das reclamações infundadas de alguns comerciantes, que desejam o monopólio da clientela, a Festa do Peão é um evento popular, de grande aceitação, feito pelo povo e liberado ao povo.

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Cláudio Pissolito

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