Funcionalismo servidor

Funcionalismo servidor

Historicamente, os ocupantes de cargos efetivos ou comissionados nas administrações públicas formaram uma categoria respeitada, privilegiada e considerada essencial para garantir bons serviços. Com a ânsia dos mandatários em conquistar a simpatia desta grande parcela de eleitores, passou-se a oferecer vantagens como estabilidade do emprego sem avaliação de desempenho, licenças-prêmio, faltas justificadas e abonadas, escolha do período das férias e auxílios adicionais como vale alimentação e transporte e até assistência médica particular bancada parcialmente pela população.

Assim, o chamado “servidor público”, aquele escolhido em concurso ou nomeado pela especialização, se transformou mero funcionário servido pelo órgão e representado por associações, sindicatos e organizações que defendem seus interesses. Em outra frente, os concursos direcionados e as escolhas políticas abriram portas aos menos qualificados e, sem exigência de resultados, a categoria perdeu importância e até o respeito da população e passou a representar, pejorativamente, a classe dos “Barnabés”. O que era mérito, pois trata-se de São Barnabé, santo de muita habilidade alçado à condição de funcionário público, foi transformado em demérito.

Leia a coluna completa na versão impressa do JC.

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Cláudio Pissolito

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