A aprovação de duas vacinas pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – órgão encarregado da proteção da saúde pública pelo controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços e também dos processos, insumos e tecnologias aplicadas, deu a largada na corrida da vacina no Brasil. Com muita polêmica, desconfiança, notícias falsas ou desencontradas, a população ficou refém e receosa das autoridades que não inspiram confiança. Em meio ao desespero das mortes sem oxigênio em Manaus, surgiu a esperança de proteção da vida.
Entretanto, a principal notícia do fatídico último domingo, quando os técnicos aprovaram as vacinas, foi a corrida pela primeira dose aplicada em São Paulo minutos depois da reunião em Brasília. A partir de então, a rivalidade “Bolsodoria” foi novamente alimentada, pois o presidente já sabia que as míseras 2 milhões de vacinas que viriam da Índia, apenas para as fotografias, estavam suspensas. As 6 milhões de doses da China em parceria com o Butantã foram distribuídas a todos os estados que, por sua vez, enviaram aos municípios em quantidade proporcional às populações.
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