O valor do transporte

O advogado, político e historiador Washington Luís Pereira de Sousa, carioca radicado em São Paulo, foi prefeito da capital, governador do Estado e presidente da república deposto em 1930, no final de seu mandato, pelo golpe militar liderado por Getúlio Vargas, que implantou a primeira ditadura do período republicado no Brasil.

Realizador e desenvolvimentista, Washington Luís cunhou a célebre frase “governar é abrir estradas”, que depois foi repetida e até apropriada por outros governantes que pouco fizeram pelo transporte neste pais continental que ainda padece de boas rodovias e ferrovias.

O transporte é, de fato, o principal fator de desenvolvimento de qualquer nação, como se prova no Brasil pelos caminhos abertos pelos Bandeirantes paulistas na busca de riquezas minerais, que depois serviram de referência para a criação de rodovias e ferrovias.

As principais estradas que atendem à demanda nacional percorrem caminhos criados pelos desbravadores, como é o caso das rodovias do Centro Oeste e Oeste Paulista, que seguem a rota da Estrada Boiadeira, saída de Campos Novos Paulista em direção às barrancas do rio Paraná ainda em meados do século 19.

“…é a facilidade de transporte que garante o desenvolvimento econômico e social…”

Os exemplos de todos os tempos permanecem válidos, pois ainda é a facilidade de transporte que garante o desenvolvimento econômico e social que, por consequência, propiciam o desenvolvimento da educação, da saúde, da segurança e da habitação, transformando cidades e países graças à melhoria das condições de vida das pessoas.

Em escala local, as vias de transporte são essenciais para facilitar os acessos para o intercâmbio de mercadorias, escoamento da produção e circulação de pessoas, como provam as regiões mais ricas que, sempre, são aquelas que mais dispõem de dispositivos para a locomoção.

Assim sendo, o investimento em transporte, como acontece de forma um pouco mais acelerada recentemente em Palmital, com a construção do Anel Viário Municipal e do asfaltamento do acesso à rodovia Raposo Tavares, pela vicinal Fuade Haddad, contrariado a história de atraso que a cidade amargou desde sempre, indica a possibilidade de mais desenvolvimento.

Junto às iniciativas positivas de expandir as rotas para transporte no município, que já mostram excelentes resultados, deve-se planejar e viabilizar novas vias de acesso para bairros rurais e cidades vizinhas para também aqui fazer valer a máxima de que governar é abrir estradas.

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Cláudio Pissolito

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