Duas passageiras que desembarcaram na madrugada deste sábado, 29-02, no Terminal Rodoviário de Palmital, foram recebidas por uma pessoa que atacou uma delas e levou a mala de viagem com todos os seus pertences.
O roubo, em assalto surpresa, aconteceu por volta das 5h20, quando sogra e nora, de 94 e 60 anos, respectivamente, chegaram a Palmital, vindas de São Paulo, em ônibus da Andorinha, e não encontraram funcionários da empresa sequer para a retirada e conferência da bagagem, que ficou sob responsabilidade do motorista.
Junto com as mulheres desembarcaram outros cinco ou seis passageiros, que de imediato deixaram a rodoviária, enquanto elas esperaram menos de cinco minutos pela chegada da pessoa que combinou de busca-las. Neste curto espaço de tempo surgiu um indivíduo que simplesmente retirou a mala da mão de uma delas e saiu caminhando, sem preocupação sequer de correr.
Minutos depois chegou a pessoa para busca-las e também a mulher responsável pela limpeza da rodoviária e que disse que em outra ocasião foram furtados seus materiais e instrumentos de trabalho. A Polícia Militar foi acionada e uma viatura foi até a rodoviária e orientou as vítimas a fazer o registro da ocorrência em Assis, pois a Delegacia de Polícia de Palmital não atende nos finais de semana.
Com a descrição feita pelas vítimas, os policiais iniciaram diligências pelas imediações e encontraram uma pessoa dormindo na rua, mas não era o indivíduo que havia roubado a mala. Na Polícia Judiciária de Assis, foi feito o reconhecimento do autor do assalto, cuja identidade foi passada às Polícias Civil e Militar de Palmital.
As vítimas manifestaram indignação pela falta de segurança na rodoviária deserta, sem funcionários sequer da empresa que cobra Taxa de Embarque no valor R$ 7,48 de cada passageiro. Em contato com a responsável pelo Guichê de atendimento da empresa na rodoviária de Palmital, foi informado que o atendimento só é feito diariamente entre 9 e 20 horas.
Em contato com o SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor – da empresa de ônibus, a funcionária Camila disse que sua função se restringe à informar horários e preços e receber reclamações e sugestões e que a reportagem deveria entrar em contato com a empresa por meio de um endereço de e-mail por ela informado.
