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29 de outubro de 2019
O fenômeno recorrente das queimadas da Amazônia, que se sucedem anualmente pelos mesmos motivos, este ano ganhou um componente bastante inflamável que responde pelo nome Jair Bolsonaro.
Por acaso, por falta de opção, ou como única opção viável para desalojar a organização criminosa que se reproduzia no poder, o dito cujo, quem diria, também passou a responder pela presidência da república, a despeito da resistência dos defensores da corrupção e das paixões personalistas.
Desde então, a partir do primeiro gesto, da primeira palavra, do primeiro discurso e da primeira medida do eleito, ou da falta dela, o que se viu foi a gloriosa imprensa nacional absolutamente desnudada de sua falsa e já inconvincente imparcialidade.
Bastou que fossem mexidos os números das verbas oficiais destinadas a camuflar o sistema que se impregna em todos os governos de direita, de esquerda, canhoto, destro, intelectual, iletrado, disléxico ou descompensado, para que o partidarismo jornalístico enrustido fosse explicitado.
Já sem muita esperança da costumeira negociação pelas portas dos fundos, passou-se a utilizar todas as mazelas da nação do futuro para alvejar o alvo exposto feito elefante em via pública.
Programas humorísticos com viés político-ideológico, revistas eletrônicas com sessões de humor macabro, jornais informativos manifestando opiniões pelas pautas e entonações explícitas dos respeitáveis apresentadores e até novelas e seriados com temáticas socio-políticas-humanas-patológicas.
Não obstante aos esforços inócuos em desconstruir a imagem que jamais existiu, o que se viu foi apenas o acirramento das posições, com os 60×40% se mantendo fiéis como torcidas de futebol.
O alvo fácil reagiu involuntariamente como bolo fermentado que cresce na mesma medida em que é sovado.
A antiga fórmula mostrou resultado inverso e apontou a necessidade de mais criatividade e reforço externo.
Nada como o sentimento preservacionista da vida humana, animal e vegetal para finalmente começar a demolir o monstro que começou a ser criado pelo próprio preconceito de que foi vítima.
Afinal, quanto mais se resumia o parlamentar do baixo clero e de tom debochado em frases curtas a mero coadjuvante de uma corrida de grandes atletas, mais fôlego de vencedor e também de merecedor ele conquistava.
Já no exaustivo meado do primeiro ano de aberrações, palavrões, confusões, incoerências e indecoro repetidos, mas muito bem assimilados e compreendidos pelos 60% representativos de quase 80% do PIB, apareceu finalmente o primeiro sinal de fumaça em meio à floresta amazônica, o pulmão do mundo, o termômetro do planeta, criador das chuvas e da fertilidade e único contraponto ao aquecimento global capaz de unir povos, religiões, ideologias e até maledicências.
Satélites, drones, helicópteros, aeronaves, barcos, navios, canoas, botas, chapéus, facões e canivetes como ferramental para a operação de guerra definitiva contra o descaso e o descompromisso para com o bem universal da humanidade em risco.
Finalmente o punhal afiado em mãos da militância diplomada e equilibrada seria certeiro e definitivo.
O caminho para a desconstrução do falso mito estava escancarado em meio às picadas abertas no coração da selva ardente em risco de extinção.
Nada mais tão agregador de opiniões e paixões.
No afã de bem ilustrar o caos inimaginável e imensurável, a primeira grande falha: a Amazônia tem o maior número de queimadas registradas nos últimos nove anos.
Claro, o ultimo maior desastre havia sido em 2010, em meio à transição do iletrado para o disléxico e do mensalão para o petrólão.
Não era privilégio de recorde meritório ao descompensado, apenas uma nova estocada perdida no abdome remendado.
O esforço não poderia ser em vão e muito menos a nobre causa desperdiçada.
O velho, calejado e experimentado Raoni citado como merecedor do Nobel da Paz era trunfo, só para que o afago o induzisse a aderir ao projeto de reversão improvável, menos a revelar mais um ledo engano: o sábio cacique de boa memória e sabedoria política foi claro e concluso ao lembrar que desde Lula os índios deixaram de ser ouvidos.
Não seria com Bolsonaro que a voz ativa seria restaurada, muito mesmo com o já cansado, decadente e desconhecido Sting longínquo dos áureos tempos.
As traições de amigos e inimigos e de afetos e desafetos se sucederam e até o Greenpeace foi categórico na afirmativa de que a dimensão dos incêndios provocou indignação em todo o mundo: “A Sibéria, um dos lugares mais frios do mundo, está em chamas. A Amazônia, um dos lugares mais úmidos do mundo, está em chamas. Precisamos agir rapidamente”.
Com dados de satélites, a Reality Check Team, equipe de checagem da BBC, se antecipou em citar quatro áreas: Brasil, Sibéria, Indonésia e África Central, concluindo que, embora os incêndios deste indigesto 2019 tenham causado danos significativos ao meio ambiente, eles foram muito piores no passado.
Passando pelo fogaréu que consumiu grande área habitada em Portugal, bem na portaria principal da Europa, sem qualquer possibilidade de se prever, evitar ou combater, nem que automóveis e seus ocupantes fossem torrados nas autoestradas de primeiro mundo, a cereja do bolo foram mesmo os incêndios florestais na Califórnia.
Lá, no berço esplendido do capitalismo equilibrado pela riqueza, no quintal do Vale do Silício, cujas chamas atingiram matas, vilas e condomínios milionários, sem que os modernos aviões de primeiro mundo fossem suficientes para combater minimamente os estragos, é prova de que o fogo, como a hipocrisia da imprensa, não possui ideologia, não respeita fronteiras, não se intimida com o poder e não tem complacência com a pobreza.
O fogo que não perdoa a mansão de uma estrela de Holliwood é o mesmo que consome a oca do índio isolado.
A polícia civil de Sarandi esclareceu, nas últimas horas, a morte da costureira Isabel Pereira dos Santos de 46 anos.
A mulher foi morta pelo genro, que se encontra foragido.
Isabel foi encontrada caída no banheiro de seu apartamento, situado em um condomínio localizado na Avenida Octávio Colli, Conjunto Floresta.
Companheiros de trabalho da mulher estranharam seu desaparecimento, no dia 04 deste mês, e comunicaram às autoridades policiais. Uma equipe da PM compareceu no apartamento da costureira e a encontrou morta.
Ao lado do corpo havia manchas de sangue.
Um detalhe que intrigou o delegado é que a vítima não fumava e no apartamento foram encontradas diversas bitucas de cigarro.
Os investigadores solicitaram junto a síndica do condomínio, as imagens das câmeras de segurança. E, para a surpresa dos policiais e do delegado responsável pelas investigações, o genro da vítima foi visto entrando e saindo do condomínio.
Felipe Augusto da Silva de 25 anos, é casado com a filha da costureira, e estaria mantendo um relacionamento extraconjugal com a sogra.
A costureira foi vítima de esganadura. O principal suspeito se encontra foragido. Contra ele há um mandado de prisão temporária por 30 dias.
No decorrer das investigações, diversas testemunhas foram ouvidas pelo delegado Adriano Garcia. Uma delas confidenciou que o genro comentou que havia cometido uma besteira.
A princípio, a motivação seria passional. Felipe conta com antecedentes criminais. O rapaz fuma e inclusive nas imagens das câmeras de segurança do condomínio, ele foi flagrado segurando um cigarro em uma das mãos.
Para a polícia civil, as bitucas de cigarros encontradas no imóvel da vítima foram deixadas pelo genro assassino.
Via: TopBuzz
Um acidente envolvendo um caminhão e um ônibus deixou nove pessoas feridas na madrugada desta segunda-feira (28), na rodovia Marechal Rondon, em Botucatu (SP).
De acordo com a Polícia Rodoviária, a batida aconteceu por volta das 2h no quilômetro 262. O motorista do ônibus não conseguiu frear e bateu na traseira do caminhão. A pista não estava molhada na hora do acidente.
O motorista do ônibus e oito passageiros tiveram ferimentos leves e foram encaminhados para o Hospital das Clínicas de Botucatu. A perícia esteve no local e a polícia vai apurar as causas do acidente.
Fonte: G1
Um homem foi baleado depois de denunciar o cunhado por furto na noite de segunda-feira (28), em Agudos (SP).
Segundo a Polícia Militar, o homem relatou à polícia que o cunhado atirou nele por vingança, depois que ele contou que o suspeito tinha furtado a casa de um vizinho.
A vítima precisou ser hospitalizada. Uma equipe da polícia foi chamada até a Unidade de Pronto Atendimento da cidade depois que a vítima deu entrada com ferimento de bala.
O homem também disse aos policiais que um adolescente de 17 anos estava com o cunhado no momento que foi baleado.
Ainda conforme a polícia, a vítima não foi mais baleada porque a arma quebrou e o homem fugiu. O adolescente fugiu de moto para a rodovia Marechal Rondon (SP-300), com uma menina de 15 anos e o revólver utilizado no crime.
O casal foi abordado na rodovia e levado para a delegacia. O menino de 17 anos foi encaminhado para Pirajuí, onde permaneceu apreendido. A menina foi liberada com a supervisão do Conselho Tutelar.
O suspeito de atirar não foi encontrado. Segundo a PM, ele tem várias passagens pela polícia.
Fonte: G1
A Polícia Rodoviária apreendeu cerca de 150 kg de maconha na madrugada desta terça-feira (29) na rodovia Raposo Tavares, em Assis (SP).
Segundo a polícia, uma fiscalização era feita na base da polícia, no quilômetro 445 da rodovia, quando abordaram um carro com placas de Belo Horizonte. O motorista de 27 anos apresentou nervosismo e se mostrou bastante assustado, informou a polícia.
Algum tempo depois, os policiais abordaram um segundo carro que passou pela base da polícia, também com placas de Belo Horizonte e dirigido por um rapaz de 23 anos.
Os policiais vistoriaram os dois veículos e encontraram 150 kg de maconha escondidos no porta-malas do segundo carro.
Os motoristas confessaram que saíram de Foz do Iguaçu, no Paraná, e que seguiam para a capital mineira.
Eles informaram aos policiais que o carro da frente era batedor, usado para avisar sobre possíveis fiscalizações da polícia.
Com isso, os homens de 27 e 23 anos foram encaminhados para a Central de Polícia Judiciária de Assis e a droga e os veículos foram apreendidos.
Fonte: G1
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