A força da mãe

Fazer análise ou opinar sobre a figura materna é tarefa vasta e complexa ao constatar que a relação mãe-filho é essencial para o desenvolvimento sadio de uma criança e que a maternidade implica até na saúde mental da mulher, mas é muito claro e cristalino que a mãe exerce poder absoluto sobre a saúde física, mental e cognitiva do filho.

Não por acaso, essa enorme responsabilidade traz receios, inseguranças e dúvidas de como agir diante das dificuldades inerentes à maternidade, mas também é fonte de alegria, felicidade e realização pessoal ao conferir apenas à mulher a dádiva de reproduzir a espécie humana em seu ventre.

Como primeira cuidadora e fonte de amor e segurança para o filho, o exercício da maternidade tem impacto significativo no desenvolvimento emocional e psicológico da criança e traz enormes desafios à vida da mulher ao exigir muita adaptação à sua realidade como mãe, esposa e profissional, o que a obriga a cumprir várias tarefas simultaneamente.

Talvez seja por isso que alguns filósofos afirmam que, para ser mãe, seria necessário fazer um curso intensivo e ser aprovada em exames de avaliação que comprovem suas capacidades físicas, mentais, psicológicas e sociais.

“…a mãe é um ser de luz e amor em eterno aprendizado oferecido permanentemente pela singularidade de cada filho…”

Afinal, o exercício pleno da maternidade expõe a mulher a dilemas permanentes de como agir e reagir diante de todas as situações que envolvem a criação e o desenvolvimento dos filhos, uma vez que não existem fórmulas ou modelos para aplicação em cada indivíduo que são únicos em suas personalidades e até mesmo no caráter, independente da forma como são criados.

Portanto, a mãe é um ser de luz e amor em eterno aprendizado oferecido permanentemente pela singularidade de cada filho, e que deve usar de sabedoria e inteligência para cumprir a sagrada missão de formar um ser humano em sua integralidade.

Não obstante ao natural endeusamento e à valorização da mãe como fonte de amor e de dedicação aos filhos, é preciso observar que algumas mulheres enfrentam percalços de ordem pessoal e psicológica ao se deparar com tamanha responsabilidade e, mesmo oferecendo todos os cuidados e proteção, podem exercer influencias negativas aos filhos.

Diante deste fato muito conhecido e comprovado, cabe às mães de todas as idades fazer a autocrítica permanente de seus poderes sobre os filhos para que o amor exagerado e o receio da perda não sejam motivos de prejuízos incalculáveis e permanentes a seus rebentos.

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Cláudio Pissolito

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