A ORAÇÃO BÍBLICA DA “AVE-MARIA”

Faço parte da equipe de leitores da minha paróquia. O convite veio porque acharam minha voz um tanto radiofônica. Recusei a princípio porque já fiz dublagem. Certa vez dublei o Charston Heston num filme que estava em evidência nos cinemas. Fiz leitura na Igreja e na saída veio uma mulher a dizer que minha voz “parecia com a do Charston Heston”! Pode? Nunca mais fiz dublagem.

Voltando ao assunto a que me propus para este domingo. Na última quinta-feira a Igreja comemorou a Assunção de Nossa Senhora. No Brasil a CNBB transferiu a festa para amanhã, domingo. Para nós Maria é uma das mais importantes figuras da Bíblia. Basta ver no Novo Testamento. Quem primeiro saudou a ela sob a inspiração do Espírito Santo foi um anjo como “mensageiro de Deus” ao dizer-lhe: “Ave, cheia de graça o Senhor é contigo”. Existe maior elogio?

Essa saudação tornou-se  o primeiro verso da oração da “ave-maria” que nós rezamos há milênios. Trata-se de uma oração bíblica e que foi completada por Isabel também sob a inspiração do Espírito Santo.  Quando Maria foi visitar Isabel grávida de João Batista, o Precursor, Isabel exclamou em alta voz: “Bendito és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. Estava composta a oração que rezamos. Feliz, Isabel ainda completou “Donde me é dado que venha visitar-me a Mãe do meu Senhor, esclarecendo ainda que logo que ouviu a saudação de Maria o menino (João) exultou de alegria em seu seio”.

Foi ai que Maria proclamou: “minha alma glorifica o Senhor e o meu Espírito se alegra em Deus meu Salvador por que pôs os olhos na humildade de sua serva e de hoje em diante todas as gerações me chamarão “BEM-AVENTURADA”. (Vejam bem “todas as gerações”)” e prosseguiu “O Todo Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. Manifestou o poder de seu braço e dispersou os soberbos. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e a sua descendência para sempre”. (Lucas 1,39-56). Maria ficou junto de Isabel por três meses até que o precursor nascesse  e regressou a Nazaré.

            Neste domingo a Igreja comemora a Assunção de Maria.

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Cláudio Pissolito

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