APENAS UM CARPINTEIRO…

Março, mês de São José. Permitam-me, cheio de limitações e defeitos, também tenho meu lado espiritual e contemplativo. Valho-me deste modesto dom que Deus me deu para escrever  ou falar a respeito de um carpinteiro, pobre, justo, humilde e santo. São José, o santo do mês de março. Todo ano dedico a ele o meu espaço no rádio ou jornal.   É um compromisso por uma graça alcançada há 20 anos e que selou esta devoção. São José é um dos santos mais populares. No país inteiro há milhares de cidades que o tem como padroeiro e ostentam o seu nome. Em alguns estados do Nordeste o dia 19 de março é até feriado. Feliz a cidade que tem um bairro, uma vila ou uma igreja dedicada  a São José.

 O comércio e a indústria o homenageiam. Há milhares de fábricas, oficinas, farmácias e empórios que trazem o seu nome. No mundo inteiro milhões de pessoas são batizadas com o nome de José.  Em cada batismo uma proposta de vida e um modelo a ser seguido. Meu saudoso pai chamava-se José, e com que veneração ele honrou esse nome! Tenho profunda admiração por São José, pela sua humildade e pelo seu despojamento. Era descendente do Rei Davi. Tinha tudo para se julgar importante. Não se julgava. Nunca se exaltou por essa descendência. Foi sempre humilde e despojado. A bíblia só diz que ele “era um homem justo” e que exercia a profissão de carpinteiro.

Naqueles tempos bíblicos só tinham estudo os doutores da lei, um tipo de gente complicada. Até hoje os doutores da Lei são complicados. São José viveu pobre e conheceu o amargor do exílio. Nunca lhe faltou a ajuda de Deus nas dificuldades por que passou. Cuidou de Maria com extremo carinho e livrou Jesus da perseguição de Herodes.  É provável que tenha tido a morte mais santa que alguém possa almejar. Entre Jesus e Maria.

             Deixou-nos um modelo de vida. Encerro esta crônica lembrando meus tempos de criança quando na minha paróquia da minha querida terra cantavam: “Vinde, alegres cantemos,/ A Deus demos louvor;/ e ao Pai exaltemos,/ Sempre com mais fervor./ São José a vós nosso amor./ Sede nosso bom protetor! /Aumentai o nosso fervor”. 

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Cláudio Pissolito

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