A Polícia Civil de São Paulo está investigando uma nova maconha mais potente, feita em laboratório a partir do extrato de haxixe, que tem abastecido baladas da elite paulista. Segundo a corporação, um cigarro dessa droga pode custar até R$ 500. Apelidada de “maconha dos playboys”, ela é vendida por aplicativos de celular e grupos restritos de WhatsApp, com entregas feitas por motoboys.
A droga tem sido adquirida principalmente em festas privadas nos bairros nobres da capital, como Itaim Bibi, e em Alphaville, Barueri. Os consumidores são pessoas de alto poder aquisitivo, como médicos, advogados e herdeiros. A polícia flagrou um dos consumidores com um veículo avaliado em mais de R$ 300 mil.
No dia 4 deste mês, uma operação da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) fechou um laboratório em Carapicuíba, na Grande São Paulo, onde a droga era produzida. Na ação, um homem de 37 anos, que estava armado, foi preso. Outros dois suspeitos também foram detidos ao longo das investigações, que começaram há dois meses. Eles respondem por tráfico de drogas, associação para o tráfico e associação criminosa.
Apesar de a produção não ser em larga escala, os investigadores estimam que o laboratório tivesse uma quantidade de droga que poderia ser vendida por até R$ 50 mil.
Fonte: DCM