7 de novembro de 2025
“…cidades que se anteciparem às mudanças que se fazem necessárias poderão registrar ganhos…”
Números recentes informados pelo IBGE e pelo Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil confirmam a percepção da sociedade quanto às mudanças no perfil da população, com menos crianças e mais idosos e, consequentemente, mais mortes do que nascimentos.
A realidade presente em regiões mais antigas do mundo, como nos continentes asiático e europeu, está chegando aos países latino-americanos, que também assistem ao envelhecimento de seus povos e a necessidade de mudanças nas políticas públicas de educação, segurança, lazer e, principalmente, de saúde e previdência.
No Brasil, já se constata a sensível redução no crescimento demográfico, em fenômeno que contrariou as projeções do próprio IBGE, obrigado a reduzir as populações de inúmeras cidades depois do Censo de 2022, que não confirmou a expectativa de aumento com base no Censo anterior, de 2010.
A nova realidade, de crescimento menor da população e, muito provavelmente, de inicio de redução em curto prazo, deve causar mudanças nas políticas públicas de habitação, assistência social e saúde, e também no planejamento das cidades, sob pena de enfrentamento de situações críticas em futuro próximo.
Mas, considerando que o planejamento com base em dados e estatísticas não é uma prática comum nas administrações federal, estaduais e, muito menos, nas municipais, as cidades que se anteciparem às mudanças que se fazem necessárias poderão registrar ganhos de qualidade de vida e de desenvolvimento socioeconômico.
Os pequenos municípios, muito mais adequados a abrigar as populações envelhecidas, poderão se tornar redutos de aposentados de renda elevada ao oferecer as condições necessárias de adaptação urbana, segurança, moradia, comércio e lazer, com boa oferta especializada nas áreas da saúde e de reabilitação.
O planejamento correto, de aproveitar as seguidas oportunidades que surgem, consiste em entender o contexto presente e antecipar o futuro, se preparar para as novas situações e, principalmente, oferecer as melhores condições para atender às novas necessidades.
Qualidade ambiental, menos poluição, produção de água de excelência, sistema viário simples e eficiente, oferta de moradias bem adaptadas, boa rede de saúde, segurança e lazer sadio em espaços públicos são essenciais para manter e atrair a população idosa que cresce e, aos poucos, substitui a maioria de crianças e jovens em declínio.
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MACUMBA AMBIENTAL
Alguns trabalhos de macumba foram identificados recentemente em Palmital. No bairro Afonso Negrão, apareceu um sapo vivo com a boca costurada com uma foto dentro, enquanto no Miguel Huertas foram dois sapos, um com uma moeda e outro com a boca colada. Como temos liberdade religiosa, sobra apenas o crime ambiental. Cadê Sociedade Protetora dos Sapos?
MACUMBA NECROLÓGICA
Não só nas encruzilhadas é que são depositadas oferendas destinadas a entidades espirituais, do bem ou do mal. Também no Cemitério Municipal é comum encontrar sapos com bocas costuradas com nomes ou fotos de pessoas. Jarros e objetos são enterrados nas alamedas com fotos e bilhetes, junto a órgãos de animais, indicando que a maldade humana extrapola qualquer senso de medida. Saravá.
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Câmara Municipal de Palmital e APAE discutem nova política de educação especial
Em audiência pública realizada na quinta-feira (06/11), a Câmara Municipal e a APAE de Palmital discutiram os impactos do Decreto nº 12.686/2025, que institui a nova Política Nacional de Educação Especial Inclusiva. O encontro, realizado na sede do Legislativo, reuniu autoridades, profissionais da educação, representantes de entidades sociais e da comunidade, com o auditório completamente tomado.
A abertura foi feita pelo presidente Miguel Bueno, que ressaltou a relevância do trabalho realizado pelas APAEs no atendimento especializado e confirmou que a Câmara vai apresentar uma Moção de Repúdio ao decreto federal. O vereador Quinzinho leu o convite da sessão e também fez uso da palavra defendendo o trabalho da escola de educação especial, enquanto o vereador Homerinho citou sua longa relação pessoal e política com a entidade e as conquistas recentes que incluem a nova sede e várias ampliações. Já o presidente da APAE, Álvaro Abud, destacou os desafios enfrentados pela entidade diante do novo cenário.
Também participaram da audiência os vereadores Marquinho Tortinho, Alessandro Pires, Homerinho e professor Pepece, o prefeito Luís Gustavo, a secretária de Educação Márcia Descrove e o presidente do CMDCA Rodrigo Montoro, representando também a Apabem. A presença de pais, alunos e profissionais da APAE emocionou os presentes, especialmente durante os depoimentos de mães e colaboradores da instituição, que relataram o impacto positivo da entidade na vida das famílias atendidas.
Natália Santos, diretora administrativa da Apae falou sobre o trabalho da instituição e alertou para o risco de desmonte da estrutura caso os recursos sejam redirecionados apenas às escolas da rede regular. Também falaram o psicopedagogo institucional Júlio Paulo da Silva Oliveira, a assistente social Carolina Ruiz e a diretora escolar Cássia Valério, todos reforçando a importância do atendimento especializado como complementar ao modelo inclusivo.
A principal preocupação é que o decreto possa inviabilizar a continuidade e o fortalecimento das escolas especializadas, ao priorizar exclusivamente a inclusão em classes comuns da rede regular de ensino. Instituições como as APAEs avaliam que essa mudança pode comprometer investimentos e a oferta de atendimento adequado às pessoas com deficiência, transtornos do espectro autista e outras condições que exigem suporte diferenciado.
A audiência pública foi uma forma de as autoridades de Palmital fazer a defesa da educação verdadeiramente inclusiva, que contemple tanto a integração nas escolas regulares quanto o fortalecimento das instituições especializadas, garantindo suporte técnico, pedagógico e emocional para os estudantes e suas famílias.
Vice-presidente da FPA defende mudanças estruturais no modelo de seguro rural e alerta para o risco de colapso da agricultura sem garantias de renda ao produtor

O fortalecimento do seguro rural e a criação de mecanismos permanentes de proteção ao produtor foram temas centrais da audiência pública realizada na quarta-feira (5) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal. O debate atendeu ao Requerimento nº 41/2025, de autoria da senadora Tereza Cristina (PP-MS), e tratou do PL 1.217/2025, que cria uma linha de crédito emergencial para produtores que não receberam a indenização do seguro rural após perdas causadas por secas, geadas e enchentes.
A proposta, apresentada pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e relatada por Wellington Fagundes (PL-MT), recebeu parecer favorável com emenda e busca oferecer crédito emergencial a produtores que tiveram negada a cobertura do seguro por razões técnicas ou contratuais.
Vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Senado, Tereza Cristina afirmou que o Brasil ainda “engatinha” na implementação de um modelo de seguro rural eficiente e defendeu mudanças estruturais urgentes.
“Na verdade, temos hoje um seguro de crédito, não um seguro de renda — que é o próximo passo que o produtor precisa. Sempre digo, inclusive em conversas com o ministro Haddad, que esse modelo é muito melhor para os bancos e cooperativas do que para o próprio produtor. Mas, para quem produz, representa tranquilidade e segurança”, disse a senadora.
Ela destacou o exemplo do Rio Grande do Sul, que enfrenta cinco anos consecutivos de perdas, e lamentou o esgotamento das linhas de crédito no estado. “Em muitos casos, o crédito acabou, e nem com dinheiro os bancos querem emprestar”, afirmou.
Durante a audiência, Tereza Cristina anunciou um avanço nas negociações orçamentárias:
“Trabalhamos para que a Comissão de Orçamento aceitasse incluir a rubrica do seguro rural e uma cláusula de não contingenciamento. Essa proposta foi acolhida pelo Colégio de Líderes, um avanço importante, porque não podemos repetir o que aconteceu este ano, quando os recursos foram bloqueados.”
A senadora comparou o modelo brasileiro ao dos Estados Unidos, onde o seguro rural é praticamente universal, sustentado por um fundo de US$ 60 bilhões.
“No Brasil, ainda estamos muito longe disso. Precisamos de uma cultura do seguro rural, com apólices mais transparentes e novas modalidades, como o seguro de renda e o paramétrico.”
Setor alerta para inadimplência e baixa cobertura
Representando a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Guilherme Augusto Costa Rios apresentou um diagnóstico sobre a inadimplência crescente no crédito rural e o baixo alcance do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Segundo ele, os dados indicam uma deterioração inédita das condições financeiras do setor.
“Em setembro de 2025, a taxa de inadimplência do crédito rural com taxas livres atingiu 10%, o maior índice da série histórica desde 2011. Em setembro de 2024, era de 3,37%, e em janeiro de 2023, apenas 0,59%”, afirmou.
O assessor técnico explicou que “esse crescimento está diretamente ligado à falta de seguro rural e ao receio das instituições financeiras em conceder crédito, o que tornou o financiamento mais caro e restrito”. Segundo ele, a área coberta pelo PSR até o início de novembro é de apenas 2,19 milhões de hectares, o que deve tornar 2025 o pior ano desde 2007 em cobertura de seguro rural.
“Tivemos cerca de R$ 1 bilhão aprovado para o PSR, montante já inferior à necessidade do setor. Deste valor, 42% foram bloqueados ou contingenciados, impedindo que os recursos chegassem aos produtores. A safra de verão está praticamente desprotegida.”
Rios ressaltou que investir em seguro rural é mais eficiente e menos custoso do que socorrer o produtor após as perdas. Ele lembrou que a Medida Provisória nº 1.314 liberou R$ 12 bilhões para renegociação de dívidas, valor considerado insuficiente diante das perdas no Rio Grande do Sul, que ultrapassam R$ 20 bilhões.
“Temos priorizado ações paliativas em vez de preventivas. Se o governo tivesse ampliado em R$ 1 bilhão o PSR no ano passado e outro bilhão neste ano, não precisaríamos recorrer a medidas tão onerosas”, destacou.
O representante da CNA apontou como principais entraves os altos custos das apólices, a burocracia nas perícias e a pouca oferta de produtos nas regiões do Matopiba. Ele também defendeu a aprovação do PL 2.951/2025, de autoria da senadora Tereza Cristina, que cria o Fundo Catastrófico e blinda o orçamento do seguro rural.
“O crédito emergencial do PL 1.217 deve ser um último recurso, acionado apenas quando todas as demais ferramentas de mitigação falharem. Quanto mais o seguro e o crédito funcionarem bem, menor será a necessidade de subvenções diretas”, concluiu.
Necessidade de mudanças estruturais
Para Fabrício Rosa, diretor da Aprosoja Brasil, o PL 1.217/25 é uma “medida emergencial necessária”, mas não substitui as reformas estruturais do mercado de seguros:
“A Lei 15.040 exige boa-fé objetiva e cláusulas claras, com interpretação pró-segurado. Na prática, porém, abundam negativas com termos vagos — como ‘falta de manejo’ — e laudos divergentes. A linha deve ter juros subsidiados, carência mínima de 12 meses e prazo calibrado pela capacidade de pagamento. Precisamos de previsibilidade ao PSR, fundo de catástrofe e rito administrativo de renegociação para evitar engavetamento.”
Ele alertou que, sem seguro e com juros altos, a contratação de crédito do agro caiu 40% neste ano, e que no Rio Grande do Sul 33% das parcelas estão em atraso ou renegociadas.
“Ignorar médios e grandes produtores, que respondem por 82% do custeio, é tapar o sol com a peneira.”
“Agricultura está à beira do colapso”, diz Bagattoli
O senador Jaime Bagattoli (PL-RO), 2º vice-presidente da FPA, destacou a importância do fortalecimento do seguro rural e a sobrevivência dos produtores diante da alta inadimplência no campo.
“Precisamos salvar o nosso produtor rural. Isso não é questão de partido, é questão de sobrevivência. Sem seguro rural e sem seguro de renda, o futuro da agricultura no Brasil é de falência.”
O parlamentar lembrou que 75% da produção agrícola nacional vem de pequenos produtores, que carecem de instrumentos de proteção e financiamento.
“O pequeno produtor é quem sustenta a produção brasileira. Se não criarmos mecanismos para ajudá-lo, e o seguro rural continuar engatinhando, estaremos cavando o colapso da agricultura.”
“Crédito emergencial é medida de justiça”, afirma Mourão
Presidindo a sessão, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) classificou o PL 1.217/2025 como uma medida de “justiça emergencial e equilíbrio econômico” para um setor severamente afetado por eventos climáticos.
“Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado uma escalada sem precedentes de secas prolongadas, enchentes devastadoras e fenômenos como o El Niño, que afetam diretamente a base produtiva nacional. Muitos produtores cumpriram todas as exigências técnicas e contratuais, mas ficaram sem cobertura do seguro rural, sendo injustamente desassistidos.”
Mourão ressaltou que o crédito proposto “não é favor do Estado, mas instrumento de recomposição da capacidade produtiva e da renda agrícola”.
“Cada real investido nesse crédito retorna multiplicado em alimentos, exportações e estabilidade social. A agricultura não é o problema — é a solução para a recuperação econômica e moral de vastas regiões do Brasil.”
Autor do projeto defende reparação ao produtor
O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), autor do projeto, lembrou que a proposta surgiu após o veto presidencial ao PL 397/2024, que prorrogava dívidas de produtores afetados por desastres climáticos.
“Em 2024, apresentei o Projeto de Lei nº 397, que prorrogava as dívidas dos produtores rurais afetados por eventos climáticos. O Congresso aprovou o texto em regime de urgência, mas o presidente Lula vetou integralmente a proposta, que não concedia anistia a ninguém — apenas prorrogava as dívidas dos pequenos e médios produtores que tiveram prejuízos e não tinham condições de quitar seus compromissos.”
Segundo o parlamentar, a ideia do crédito emergencial surgiu como alternativa para ajudar produtores endividados e inadimplentes, especialmente os que tiveram indenizações negadas por critérios excessivos das seguradoras.
“As intempéries climáticas não são responsabilidade do produtor. Ninguém planta errado esperando perder a lavoura para receber seguro. O problema é que, muitas vezes, as seguradoras fazem de tudo para não pagar.”
Participação
A audiência contou com representantes da CNA, CNseg, Ministério da Agricultura, Superintendência de Seguros Privados (Susep), Ministério da Fazenda, Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Sociedade Rural Brasileira (SRB) e Aprosoja Brasil.
Fonte: Assessoria / FPAgropecuária
Jornalista Mauricio Picazo Galhardo
Mulher morta a facadas em Assis tinha medida protetiva contra o ex-marido, que continua foragido
A mulher morta a facadas na noite de quinta-feira, 6 de novembro, na Rua Carlos Lacerda, na Vila Rosângela, em Assis, foi identificada como Lucimara Alves Bueno, de 43 anos.
De acordo com a família da vítima, Lucimara trabalhava no setor de padaria de um supermercado em Assis. Ela deixa quatro filhos, sendo dois deles de seu relacionamento com o autor do crime. A vítima estava separada há três meses e possuía medida protetiva há dois meses. O relacionamento entre o casal durou mais de 20 anos, e, conforme relatado pela família, ela já havia sido ameaçada de morte.
Ainda segundo a família, na noite em que foi morta, Lucimara havia pegado carona com o ex-companheiro quando voltava do trabalho. Lucimara foi atingida por um golpe de faca nas costas. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Assis e, na manhã de sexta-feira, 7 de novembro, a família esteve no local para reconhecimento.
A Polícia Militar e Polícia Civil estiveram no local do crime. O suspeito, João Batista Moraes Bueno, permanece foragido desde a noite do crime.
Fonte: AssisCity
Após pedido do Ministério Público, Justiça suspende show de Maiara e Maraisa que seria pago por Prefeitura
A Justiça do Maranhão suspendeu o show da dupla sertaneja Maiara e Maraisa, que seria realizado neste sábado (08/11) durante as comemorações do aniversário do município de Governador Nunes Freire, a cerca de 370 km da capital São Luís.
A decisão foi tomada na quarta-feira (05/11) pelo juiz Bruno Chaves de Oliveira, após pedido do Ministério Público do Maranhão (MP-MA). O evento custaria R$ 654 mil aos cofres públicos, incluindo gastos com palco, iluminação, som, hospedagem, recepção, abastecimento de veículos e equipe de apoio.
Segundo o MPMA, o município enfrenta pendências salariais com servidores, que ainda não receberam férias referentes a 2023 e 2024, além de outras vantagens funcionais. As mensalidades sindicais descontadas em folha também não foram repassadas ao sindicato.
A decisão atende a uma Ação Civil Pública movida pela promotora de Justiça Rita de Cássia Pereira Souza, que responde temporariamente pela comarca.
A Justiça determinou que a prefeitura publique, em até 24 horas, um aviso de cancelamento do show na página principal do seu portal. Também proibiu o pagamento de valores ou transferências ligadas ao contrato com a dupla, assim como a contratação de outra atração de porte semelhante.
Em caso de descumprimento, o prefeito Luis Fernando de Castro Braga poderá pagar multa pessoal de R$ 70 mil por dia, que será destinada ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos.
Recomendação ignorada
Em setembro, o MP-MA havia instaurado um procedimento administrativo para fiscalizar o uso dos recursos na festa do aniversário da cidade. Na ocasião, o órgão recomendou que a prefeitura não utilizasse verbas públicas para promover eventos festivos ou shows.
Mesmo assim, após receber a recomendação, a administração municipal passou a divulgar a apresentação de Maiara e Maraisa.
A prefeitura informou ao MP que usaria recursos próprios da Secretaria de Cultura, previstos no orçamento municipal, mas não apresentou comprovação das receitas. Também encaminhou um processo de inexigibilidade de licitação, iniciado em 16 de setembro, para a contratação da dupla.
Antes disso, em fevereiro, o Ministério Público já havia aberto outro procedimento para acompanhar as medidas do município em relação ao pagamento das vantagens atrasadas dos servidores.
Fonte: g1
Prefeito muda regras para emissão de atestados médicos e UPA fica vazia: “Todos foram curados”, comemorou
Desde a quarta-feira (05/11), as regras para a emissão de atestados médicos em Chapecó (SC) passaram por mudanças. A medida vale para a UPA da rua Sete de Setembro e para o Pronto Atendimento da Efapi e, segundo o prefeito João Rodrigues, já apresentou resultados.
Na noite de quarta-feira (05/11), o prefeito divulgou um vídeo nas redes sociais mostrando a UPA vazia. “Em nome de Jesus, todos foram curados”, comentou Rodrigues, ao exibir as imagens das cadeiras desocupadas.
De acordo com um vídeo gravado por um dos médicos da unidade, às 18h17 todos os pacientes já haviam passado pela recepção e triagem, e não havia ninguém aguardando atendimento.
O prefeito explicou que a mudança pretende priorizar casos de urgência e emergência. “Não queremos que o cidadão fique esperando horas dentro de uma unidade de saúde devido à superlotação”, afirmou.
Segundo Rodrigues, o fluxo de pacientes diminuiu desde o início da nova regra. “Agora, no final da tarde, olha quantos pacientes estão na fila para serem atendidos”, disse, apontando novamente para as cadeiras vazias.
Prefeito João Rodrigues falou sobre a UPA vazia.Vídeo: Reprodução/ND Mais
Novas exigências para atestados médicos em Chapecó
Segundo a Prefeitura de Chapecó, os atestados só serão concedidos em casos de doença, observação médica ou internação. Nos demais atendimentos, o paciente receberá apenas uma declaração de comparecimento, comprovando a presença na unidade.
O prefeito explicou que o objetivo é implantar o que chamou de “atestado responsável”. “O cidadão que procura uma UPA é porque precisa de um atendimento de emergência. Ao chegar e ser atendido, ele só receberá atestado médico em caso de doença, internamento ou observação, conforme avaliação do médico”, afirmou.
O secretário de Saúde, João Lenz, destacou que os casos de menor gravidade continuarão sendo atendidos, mas sem direito ao atestado. “Nessas situações, o paciente receberá uma declaração que poderá ser entregue ao empregador”, explicou.
Chapecó tem novas regras na emissão de atestados médicos. Foto: Daiane Carolina/ND
De acordo com a administração municipal, a decisão foi tomada após o aumento no número de pessoas que procuravam as UPAs apenas para obter atestado médico, o que sobrecarrega o sistema e atrapalha o atendimento de casos mais urgentes.
“Porque tem gente que sofre com um problema de saúde e às vezes está com uma doença ou uma dor crônica, ele tem que aguardar duas ou três horas quando a unidade está lotada”, destaca o prefeito.
Fonte: ND+
O prefeito João Rodrigues anunciou as novas regras para a emissão de atestados médicos em Chapecó. Foto: Prefeitura de Chapecó/ND
Região de Palmital pode ter tempestades e ventos de até 95 km/h devido ao avanço de ciclone pelo Brasil
A Defesa Civil do estado de São Paulo emitiu alerta para a formação de fortes tempestades entre esta sexta-feira (07/11) e sábado (08/11) em razão de um ciclone extratropical na costa da região Sudeste. Com a combinação de calor pré-frontal, avanço de frente fria e circulação do ciclone extratropical, há condições para tempestades severas, com destaque para granizo isolado, raios frequentes e rajadas de vento extremas, além de microexplosões pontuais (são descargas violentas de ar que descem de nuvens de tempestade e atingem o solo em linha reta, espalhando ventos que podem ultrapassar 200 km/h).
O fenômeno deve atingir quase todas as regiões do Estado de São Paulo, incluindo a área de Marília, onde estão Palmital, Ibirarema, Campos Novos Paulista, Ibirarema e Salto Grande. A previsão para estas cidades durante o final de semana é de chuva volumosa e ventos de até 95 km/h.
CONFIRA A PREVISÃO DO IPMET/UNESP PARA OS PRÓXIMOS DIAS EM PALMITAL

Segundo os meteorologistas da Defesa Civil, as chuvas tendem a ser fortes e rápidas. Os acumulados previstos variam por região, sendo:
Acumulado de chuva muito alto: Presidente Prudente e Marília;
Acumulado de chuva alto: Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Bauru e Araraquara;
Acumulado de chuva médio: região metropolitana de SP, Vale do Ribeira, Itapeva, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Baixada Santista e Litoral Norte.
Ainda segundo a Defesa Civil, as rajadas de vento podem chegar a:
115 km/h no Litoral Norte;
110 km/h na Baixada Santista, Vale do Ribeira e região de Itapeva;
100 km/h na região metropolitana de São Paulo e nas regiões de Campinas, Sorocaba, Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira;
95 km/h nas regiões de Presidente Prudente, Marília, Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Bauru e Araraquara.
RECOMENDAÇÕES
– Evite áreas arborizadas e não estacione veículos sob árvores;
– Recolha objetos soltos em varandas e quintais;
– Durante tempestades com raios, evite áreas abertas, estruturas metálicas e contato com água;
– Nunca atravesse áreas alagadas;
– Se um fio energizado cair sobre o veículo, permaneça dentro do carro e acione o Corpo de Bombeiros;
– Em caso de emergência, acione imediatamente a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193);
– Acompanhe atualizações pelos canais oficiais e cadastre seu celular para receber alertas enviando o CEP por SMS para 40199.
Fonte: g1
A Polícia Civil de Assis investiga um feminicídio ocorrido por volta das 20h desta quinta-feira (6), na Rua Carlos Lacerda, bairro Vila Fiúza. A vítima, identificada como Lucimara Alves Bueno, foi morta a facadas, supostamente pelo ex-companheiro.
De acordo com as primeiras informações apuradas no local, Lucimara e a nora estavam em um supermercado quando o suspeito as abordou e elas entraram no carro. Durante o trajeto, ele teria sacado uma faca e tentado atacar a mulher.
A nora conseguiu intervir e evitar, momentaneamente, que o agressor consumasse o crime. No entanto, ao descer do carro, Lucimara foi perseguida e esfaqueada pelas costas.
A cena foi marcada por grande comoção: moradores saíram às ruas e tentaram socorrer a vítima, mas ela não resistiu aos ferimentos. O suspeito fugiu em seguida e ainda não foi localizado.
A ocorrência foi apresentada no plantão da Polícia Civil e é acompanhada pela delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Assis. A Polícia Civil prossegue nas investigações para localizar o autor e esclarecer as circunstâncias do crime.
Fonte: Abordagem Notícias


