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Protagonismo juvenil, engajamento cívico, solidariedade, liderança jovem e transformação social. Estas foram as principais palavras pronunciadas pelos governadores distritais do Rotary de São Paulo durante encontro dedicado a promover o voluntariado e o protagonismo juvenil em todo o estado. O evento, organizado pela Secretaria da Justiça e Cidadania na capital paulista durante a segunda-feira da semana passada (21/10), ocorreu no auditório do Centro Paula Souza.

Palmital foi representada pelo presidente do Rotary Club, Carlos Henrique Pyles e pelo advogado Rodrigo Branco Montoro Martins, coordenador da Juventude da Macrorregião de Assis/Ourinhos e secretário do Rotary Club Assis-Norte. Representando o governador Tarcísio de Freitas, estava o secretário da Justiça Fábio Prieto, que recebeu o título Paul Harris, honraria que leva o nome do fundador do Rotary.

A iniciativa do encontro foi da Secretaria da Justiça, da Coordenadoria de Políticas para a Juventude e das Governadorias Distritais do Rotary International. “Acreditamos na humanidade e no potencial de cada jovem. Precisamos construir novas lideranças, e isso se faz trazendo vocês para perto, criando espaços de participação e engajamento”, ressaltou o secretário.

Mário César Martins de Camargo, presidente eleito do Rotary International para 2025-26, destacou a importância de fomentar o sentimento de coletividade desde cedo. “Se não cultivarmos o senso de comunidade na juventude, será muito mais difícil despertá-lo na vida adulta”, afirmou Camargo. “Temos diante de nós a responsabilidade de plantar as sementes do voluntariado entre os jovens para florescerem em ações que promovam cooperação e solidariedade no futuro”, acentuou.

“O voluntariado, além de ser um ato de solidariedade, é fundamental para o desenvolvimento social dos jovens e o fortalecimento de suas habilidades de liderança”, finalizou Camargo.

Atualmente, o Rotary Club possui mais de 12 mil associados distribuídos em 588 clubes em mais de 300 municípios paulistas, com a expectativa de que mais de 150 rotarianos de diferentes regiões participem das ações em prol do voluntariado juvenil.

A população do Brasil deve atingir seu auge em menos 20 anos, alcançando cerca de 220,4 milhões de habitantes, segundo as projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgadas em agosto. A previsão demográfica, que também já é tendência em Palmital, conforme dados apurados pelo JC, mostra que a partir de 2041 o número de brasileiros começará a diminuir, chegando a aproximadamente 199,2 milhões em 2070.

O cenário sugere crise populacional, com o número de mortes superando o de nascimentos, acelerando ainda mais o envelhecimento da população (entre 2000 e 2023, a proporção de idosos passou de 8,7% para 15,6% da população, com projeção de que chegue a 37,8% em 2070). Em contraponto, as crianças até 14 anos eram 24,1% em 2000 e, no Censo 2022, foram 19,8% – em 1980, representavam 38,2%, enquanto os idosos eram apenas 4% da população.

A idade média da população também subiu de 28,3 anos em 2000 para 35,5 anos em 2023, e deve alcançar 48,4 anos até 2070. Também houve redução na fecundidade, com as famílias tendo menos filhos. De 2010 a 2022, a taxa média anual de crescimento, que é usada pelo IBGE para as estimativas populacionais, foi de 0,52%, a primeira abaixo de 1% e a menor desde o início dos levantamentos populacionais no Brasil, em 1872.

Consulta feita pelo JC ao Portal da Transparência – Registro Civil, que concentra dados dos cartórios de todo o país e oferece estatísticas para avaliação da dinâmica demográfica, mostrou que o número de nascimentos está caindo em Palmital nos últimos anos. Em contrapartida, o número de óbitos cresceu no período entre 2015 e 2023.

De acordo com os dados do portal de Registro Civil, Palmital acumulou no ano passado 214 nascimentos, número 14,05% menor que os 249 registros de 2015, primeiro ano do lançamento no sistema do governo federal. Já no número de mortes no município teve movimento inverso. Há nove anos, conforme o levantamento do JC, foram 144 óbitos, número que chegou a 191 em 2023, um aumento de 32,63%.

ESTIMATIVAS X CENSO – Um dos primeiros impactos desta nova tendência demográfica foi a diferença observada entre os dados do Censo 2022, divulgados em junho de 2023, e as estimativas anuais divulgadas pelo IBGE. A contagem da população indicou que o Brasil tinha 203 milhões de habitantes, um número 4,7 milhões mais baixo que os 207,7 milhões estimados na época.

O impacto causou mudança nos dados populacionais de todos os municípios da Comarca, que tinham estimados 38.882 habitantes e registrou 33.707 moradores, uma redução de 5.175 pessoas (queda de 13,30%). Palmital, cujos moradores estimados eram 22.322, teve a contagem de 19.559 pessoas na prévia do Censo 2022 – redução de 2.763 pessoas (12,37% a menos). Ibirarema registrou queda maior, de 20,24%, pois tinha 7.926 estimados e contou 6.321 residentes. Campos Novos Paulista, teve apenas 3,79% de redução, 5.028 habitantes previstos e chegou a 4.837 na contagem demográfica. Platina, com 17,08% a menos, estava com população prevista de 3.606 e registrou 2.990 moradores.

São Paulo é a unidade da Federação que teve o maior saldo de empregos no país em agosto: 60.770 novos postos de trabalho com carteira. Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados na última sexta-feira (27/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O levantamento aponta que Palmital atingiu 4,3 mil pessoas com carteira assinada, um recorde de vagas em relação à última década.

De acordo com dados do Novo Caged, Palmital atingiu 4.352 pessoas com carteira assinada em agosto de 2024. De acordo com o órgão do Ministério do Trabalho, o município teve durante os oito primeiros meses do ano 1395 contratações contra 957 desligamentos das empresas, com saldo positivo de 438 empregos formais.

Conforme o Novo Caged, os dados de registro de trabalho também são divididos por ramo de atividade. O maior número de carteiras assinadas está no setor de serviços, com 1.363. Em seguida, aparece o comércio, com 1.310 empregos formais. A indústria ocupa a mão de obra de 1.252 trabalhadores registrados. Agropecuária, com 399 vagas, e a construção civil, com 28, também aparecem no levantamento. 

Os números atuais representam crescimento de 20,98% em comparação ao ano de 2020, quando Palmital acumulava 3.597 empregos com carteira assinada. Na comparação do saldo anual, mesmo com os dados de 2024 ainda parciais, contata-se evolução de 831,91%, na comparação som o saldo de 47 vagas apuradas há quatro anos (1.049 contratações e 1.002 desligamentos).

2024

2020

HISTÓRICO – Palmital registrou nos últimos anos sensível crescimento no número de trabalhadores registrados, atingindo em meados de 2024 o melhor resultado de empregos formais em mais de uma década. Conforme apurado pelo JC no sistema da antiga plataforma do Caged, o município tinha em 2012 exatas 3.534 carteiras assinadas.

Os números se mantiveram estáveis em 2013 (3.808 empregos formais em Palmital), 2014 (3.828), 2015 (3.816) e 2016 (3.823). Em 2017, havia sido registrado até então o melhor resultado, com 4.039 postos de trabalho fixos. Os números sofreram redução em 2018 (3.965) e 2019 (3.403). Contudo, conforme dados do Novo Caged, o volume passou a 3.597 (2020), a 3.779 (2021), a 3.988 (2022) e a 3.914 (2023).

SÃO PAULO – No acumulado do ano, entre janeiro e agosto, São Paulo registrou 502.167 novos empregos formais e ajudou o país a atingir o saldo de 1,72 milhão de novos empregos em oito meses, mais do que registrou nos 12 meses de 2023, quando foram abertas 1,46 milhão de vagas. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são 3,18 milhões de novos empregos com carteira assinada.

A capital São Paulo registrou o melhor saldo do estado em agosto, com 20.122 novos postos, totalizando um estoque de 4,9 milhões de empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no mês em São Paulo aparecem Osasco (2.345), Guarulhos (2.026), Campinas (1.659) e Santo André (1.432).