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dezembro 2018
SAFRA. O 3º Levantamento da safra de grãos realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que o país deverá colher 238,4 milhões de toneladas, o que representa aumento de 10,6 milhões de t ou de 4,6% em relação à safra passada. Os principais produtos responsáveis pelo resultado são soja, milho, arroz e algodão, as maiores culturas do país, que juntas correspondem a 95% da produção total.
CACAU. Pesquisadores do Centro de Pesquisa do Cacau da Ceplac testam técnica de poda e tutoramento que aumenta o número de plantas por hectare e, consequentemente, a produtividade. Os pesquisadores obtiveram resultados favoráveis com o uso da técnica no cacaueiro, também conhecido como sistema candelabro pela aparência que a planta apresenta.
ÀRABES. O Brasil participa pela segunda vez consecutiva com um pavilhão organizado pelo Ministério da Agricultura, com o apoio do Ministério das relações Exteriores (MRE) e da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB), da 9ª edição da SIAL Middle East, uma das principais feiras de alimentos e bebidas do Oriente Médio. A ferira começou dia (10), na cidade de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
PESTICIDAS. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) assinaram, um acordo de cooperação técnica para desenvolvimento do Sistema Integrado de Agrotóxicos (SIA), que vai permitir redução nos prazos de registro de novas substâncias e de produtos genéricos.
ÍNDIA. O Conselho de Ministros da Camex autorizou a abertura de consultas para questionar a política indiana ao açúcar com amparo do Órgão de Controvérsias da organização Mundial do Comércio (OMC). O pedido foi encaminhado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o argumento de que as medidas indianas colocam em risco o comércio mundial de açúcar, uma vez que cria distorções no preço internacional. O mercado vive momento crítico, com estoque mundial de açúcar bruto elevado pelo excesso de oferta.
BALANÇO. Em balanço de sua gestão em dois anos e sete meses de governo, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi destacou que o ambiente do setor tornou-se mais dinâmico, desde então. Enumerou soluções trazidas aos produtores pelo Programa Agro+, criado logo após sua posse, abertura de mercados e mudanças no sistema de fiscalização, entre outras iniciativas, além de falar sobre desafios que enfrentará sua sucessora Tereza Cristina.
ECONOMIA. O Ministério da Agricultura, economizou 42% das despesas correntes ao ano em relação à gestão anterior, segundo dados da Coordenação-Geral de Logística do ministério, perfazendo um total de R$ 20,5 milhões em economia de recursos. Com a economia, o Mapa adquiriu 55 camionetes do tipo picape, com tração 4×4, para ações de defesa agropecuária, como serviços de inspeção e fiscalização sanitária. Os veículos são destinados às superintendências de 21 unidades da federação, ao custo total de R$ 6 milhões, R$ 109 mil por unidade.
OVOS. A produção de ovos de galinha voltou a aumentar no terceiro trimestre de 2018. De julho a setembro, a quantidade produzida foi 5% maior que a do segundo trimestre, de acordo com a pesquisa de Produção de Ovos de Galinha do IBGE, divulgada dia, 12. Ainda conforme a pesquisa, de janeiro a setembro, a produção do Espírito Santo se destacou, com um expressivo aumento de 18% frente à do mesmo período do ano passado, somando 252.448 mil dúzias.
RASTREABILIDADE. A CATI Regional Mogi das Cruzes promoveu, durante o mês de novembro e início de dezembro, vários encontros que somaram uma participação de mais de 100 produtores rurais para informar a respeito da nova legislação sobre rastreabilidade. O encontro foi coordenado pela assessora de cadeias produtivas da CATI Regional Mogi das Cruzes, Dayla Ribeiro Ciâncio, e pelas técnicas Gisele Santana de Oliveira, da Casa da Agricultura de Mogi das Cruzes, e Fabiana Ribeiro Rossi, da Casa da Agricultura de Biritiba Mirim, que, juntamente com a equipe da CATI Regional Mogi das Cruzes, realizaram palestras em cada um dos municípios da área de atuação da Regional com o intuito de informar os produtores.
A fé cria esperanças. E, é exatamente a esperança que nos move. Se acreditamos, de verdade, em Jesus, como o Enviado do Pai, o Filho Promessa… de alguma forma devemos agir segundo essa fé. Senão nosso discurso é demagogia e nossa prática é vazia. Nós somos aquilo que acreditamos!
A Boa Notícia da fé é esta: O Messias está para chegar!
O que nós devemos fazer?
1º. Acreditar no poder do bem e agir com caridade (Mt 5,38-48).
“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ Eu, porém, lhes digo: não se vinguem de quem fez o mal a vocês. Pelo contrário: se alguém lhe dá um tapa na face direita, ofereça também a esquerda! Se alguém faz um processo para tomar de você a túnica, deixe também o manto!
2º. Acreditar no valor da pessoa humana e agir com justiça (Tg 2,1-9).
“Queridos irmãos, não misturem com certos favoritismos pessoais a fé que vocês têm em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória. Por exemplo: entra na reunião de vocês uma pessoa com anéis de ouro e vestida com elegância; e entra também uma pessoa pobre, vestida com roupas velhas. Suponhamos que vocês dêem atenção à pessoa que está vestida com elegância e lhe dizem: ‘sente-se aqui, neste lugar confortável’; mas dizem à pessoa pobre: ‘fique aí em pé’; ou então: ‘sente-se aí no chão, perto do estrado dos meus pés’. Nesse caso, vocês estão fazendo diferença entre vocês mesmos e julgando os outros com péssimos critérios.”
3º. Acreditar na beleza do amor e agir com sensibilidade (Rm 12,9-21).
“Que o amor de vocês seja sem hipocrisia: detestem o mal e apeguem-se ao bem; no amor fraterno, sejam carinhosos uns com os outros, rivalizando na mútua estima. Quanto ao zelo, não sejam preguiçosos; sejam fervorosos de espírito, servindo ao Senhor. Sejam alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração”.
4º. Acreditar na força da verdade e agir com sinceridade (Jo 3,19-21).
“O julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. Quem pratica o mal, tem ódio da luz, e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam desmascaradas. Mas, quem age conforme à verdade, se aproxima da luz, para que suas ações sejam vistas, porque são feitas como Deus quer.”
5º. Acreditar na grandeza da liberdade e agir com responsabilidade (Gl 5,13-16).
“Irmãos, vocês foram chamados para serem livres. Que essa liberdade, porém, não se torne desculpa para vocês viverem satisfazendo os instintos egoístas. Pelo contrário, disponham-se a serviço uns dos outros através do amor. Pois toda a Lei encontra a sua plenitude num só mandamento: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’”
Vale a pena colocar novos sentidos em nossa esperança. Afinal de contas, o natal não é uma simples data. Não é uma questão de relógio ou de calendário, mas de coração. O coração de Deus voltado ao nosso e o nosso coração voltado a Deus e aos irmãos.
Jesus é Deus-conosco. Feliz Natal!
Longe de ser um desmancha-prazer. Sou avesso a certas particularidades que desviam o foco do Natal. Nada contra, mas Papai Noel, presentes, cartões coloridos, de bom e de mau gosto, mensagens natalina na secretária eletrônica com “Jingles Bells” de fundo, ceias regadas a bebida alcoólica em excesso, etc e tal, não me atraem muito. Tudo isso é pequeno demais para a grandeza da comemoração da data. No Natal se comemora o maior episódio da História da Humanidade, a data em que o Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Sem esta reflexão, todo este trabalho, todos os enfeites, luzes pisca-pisca “made in China” decorando árvores, ruas, postes e residências não passariam disso – enfeites. Se não tivermos esta reflexaão de que o Natal representa a vinda do Filho de Deus feito Homem, entregue por nós, para nossa salvação, é diminuir a importância da data. O “Menino que nos nasceu”, o “Filho que nos foi dado” é o próprio Deus, o Emanuel que quer estar conosco. Essa – a Boa Nova do Natal.
O advento foi o tempo em que a Igreja nos deu para prepararmos a Festa, na alegria, na confiança. Foram quatro semanas. Podiam ser quatro dias ou quatro anos. Cada um de nós sabe o tempo de que necessita para abrir o coração e nele acolher o Menino. A Virgem Maria, que participou uma espera de milhares de anos, bastaram uns minutos para dizer “sim”. E nós? Somos capazes de dizer? E depois de acolhermos Jesus, que fazemos com Ele? Guardamos para nós mesmos, ou partilhamos com os irmãos, para que embarquem nesta aventura de O seguir pelos caminhos e pelas estradas do Evangelho, não apenas em uma data do calendário, mas a cada dia, a cada manhã, acolhendo Cristo que quer nascer todos os dias em nosso coração.
Que nesta festa solene peçamos a Maria que nos ensine a dizer “sim”. Que ela nos mostre também o caminho para levarmos Jesus aos irmãos, tal como ela O levou em sua visita a Isabel, que inspirada pelo Espírito Santo, proclamou: “bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.
Feliz Natal!
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(Alcindo Garcia é Jornalista) e-mail: alcindogarcia@uol.com.br
“Naqueles tempos apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra. Este recenseamento foi feito antes do governo de Quirino, na Síria. Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade. Também José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, a cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida”. Esse longo e detalhado trecho de Lucas (2, 1-5) dá detalhes e fornece pistas interessantíssimas sobre o nascimento de Jesus.
Entre os dois povoados havia uma distância de aproximadamente 150 km, o que é nada para nossos dias, mas uma verdadeira odisseia para uma senhora grávida que viajava no lombo de um jumento. Não percamos o senso, a razão dessa viagem em momento tão inconveniente. Jesus era conhecido entre os seus como o Nazareno, portanto filho de Nazaré. No entanto nasceu em Belém. Ora, por que atribuir-lhe a origem noutro lugar que não aquele onde de fato se deu seu nascimento? Para que se cumprissem as profecias e deixassem confusos seus detratores: “Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que sairá para mim aquele que é chamado a governar Israel” (Miq 5, 1). Jesus seria contado entre os cidadãos de Belém ou de Nazaré?
Essa questão seria levantada quando de sua vida pública. Poderia vir algo de bom da pobre galileia, onde a ralé de uma população sem cultura, sem tradição, sem leis, crescia e se multiplicava como erva daninha em tempos chuvosos? “É acaso da Galileia que há de vir o Cristo? Não diz a Escritura: o Cristo há de vir da família de Davi, e da aldeia de Belém, onde vivia Davi?” (Jo 7, 41-42). Eis o sentido, a razão circunstancial dessa viagem inesperada de Maria e José, rumo à Judeia, terra do rei Davi. Um novo rei ali nascia, sendo contado entre os descendentes do maior dos reis de Israel. Cumprida a lei dos homens, passaria por Jerusalém para ser oficialmente apresentado ao Templo, alegrando o final de vida do velho Simeão, que tomou aquela criança nos braços e exclamou: “Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz… porque os meus olhos viram a vossa Salvação”. (Lc 2, 29).
Tudo na vida daquele menino estava revestido de uma razão, um sentido maior que simples registros históricos, censos numéricos e contagens regressivas de uma história que ficaria no passado como qualquer outra. Mas não ficou. Ao contrário, bagunçou tudo, reformulando os calendários existentes, refazendo e arquivando o passado, recriando novos tempos, novos rumos a partir daquele nascimento. O antes e o depois, o que haveria de vir e o que chegou, o sonho e a realidade. Eis o senso, o juízo claro sobre uma situação de fé, uma nova maneira de rever as questões históricas, dados estatísticos e fatos corriqueiros na vida de um povo e transformá-las em desafios de mudanças. O senso da fé sobrepõe-se à frieza numérica e estatísticas da realidade terrena.
Desde então, a vida oculta de Jesus em sua terra adotiva, sua pequena e pacata Nazaré, foi uma escola de aprendizado constante. O filho do carpinteiro, aprendiz do ofício paterno, ali cresceu “em graça e sabedoria”. Viveu em tudo as bênçãos de um lar abençoado, uma família sagrada, consagrada à sombra da submissão maternal de Maria e providente proteção paternal do bom José. Sim, o homem atento à vontade de Deus e às revelações do seu Espirito Santificador, o mesmo que lhe deu o bom senso de percorrer longas estradas “para se cumprir as escrituras”. Mesmo quando essa estrada fosse caminho de fuga, trilha suada rumo ao Egito ou retorno abençoado às origens. Porque o que contava não era o recenseamento dos poderosos ou a ameaça destes contra a vida de inocentes. O que contava era o bom senso de ouvir e interpretar a vontade de Deus. Não fazer da vida um mero conjunto de dados estatísticos, mas um ato permanente para apreciar e louvar o dom da vida. Esse é o senso que nos falta.
WAGNER PEDRO MENEZES wagner@meac.com.br
Não se tem devotado muita atenção à qualidade do negro que o Brasil teve o privilégio de receber, ainda que por uma instituição vergonhosa: a escravidão.
Júlio Medaglia já me alertara que as composições do Padre José Maurício, um sacerdote da raça negra, eram tão preciosas como as de seus contemporâneos europeus. E não era o único a produzir música no Brasil do século XVII.
Uma das explicações é a de que nações africanas em luta aprisionavam os inimigos e os vendiam. Dentre os vendidos, vinham nobres estirpes e detentores de uma cultura que sobreviveu na América, a despeito da crueldade, da chibata e da vida na senzala.
O talento negro logo se fez notar. O pernambucano Joaquim Saldanha Marinho era homem de cor. Ao lado de outro preto, Francisco Glicério, fundou o Clube Radical, ao lado de grandes personagens do Partido Liberal, como José Bonifácio, o Moço.
O mais ativo articulador do Clube Radical em São Paulo era Luis Gama, filho de escrava, ao contrário de Glicério, cuja mãe nascera livre. Luis Gama não chegou a se diplomar bacharel, mas se afirmara como advogado provisionado.
Luis Gama sonhava um Brasil sem rei nem escravos. O Clube Radical congregou os irmãos Américo e Bernardino de Campos, Campos Salles, Prudente de Morais, Martinho Prado Júnior, Luís Quirino dos Santos, Jaime Serva e Jorge de Miranda, irmão mais velho de Glicério.
Em 1870, o Clube Radical transformou-se no Clube Republicano. Mas a centelha inicial foi a de homens negros que se notabilizaram, transformaram o Brasil e ganharam o respeito de seus contemporâneos e de seus pósteros.
Glicério era um homem de profunda coragem. Apoiou Hermes da Fonseca, em detrimento da candidatura Rui Barbosa. Não teve pejo em pedir perdão, publicamente, ajoelhando-se no Senado, arrependido de ter contribuído para a eleição do marechal: “Todos os males, todas as fatalidades que pairam sobre a consciência nacional vêm do erro que cometemos, levantando a candidatura do marechal Hermes”. Houve um aparte. Mas ele continuou: “e de joelhos eu peço perdão à nação brasileira”.
Há exemplos de conduta análoga em nossos dias?
*José Renato Nalini é Reitor da Uniregistral, docente universitário, palestrante e autor de “Ética Geral e Profissional”, 13ª ed., RT-Thomson Reuters.
Evento organizado pelo Cantinho da Viola e pela Prefeitura contou com apresentações de música raiz durante o final de semana; evento em homenagem a Jacó e Jacozinho atraiu grande público

Dupla vencedora recebeu R$ 1 mil da organização do evento
Um grande público acompanhou durante o final de semana o evento que resgatou as tradições da música raiz na Praça da Matriz de São Sebastião. A segunda edição da Mostra de Viola e Ponteios, que homenageia a dupla palmitalense Jacó e Jacozinho, foi organizada pelo Cantinho da Viola, do professor Gabriel Gonçalves, o Gabriel Violeiro, com parceria da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura e patrocinadores. Além de diversas apresentações musicais, houve competição de duplas com troféus e prêmios em dinheiro.
A programação foi aberta na sexta-feira com apresentações de alunos e da orquestra Cantinho da Viola. No sábado, as atividades foram iniciadas com apresentação das Irmãs Jacob. Em seguida, houve festival de música raiz com a participação de 13 duplas de diversas cidades. As apresentações foram avaliadas pelo júri formado por Arnaldo Freitas, Gustavo Freitas, Éder Godói, Jefferson Dhy e José Antônio Jacob. As apresentações foram acompanhadas pelo prefeito José Roberto Ronqui, membros da equipe administrativa e convidados.
Depois das apresentações do festival, foi realizado show com os violeiros Arnaldo Freitas e Gustavo Freitas. A cerimônia de premiação contou com a presença dos jurados e de patrocinadores que ofereceram prêmios em dinheiro, além do artesão Edilson, que produziu troféus em formato de viola.
O festival foi vencido pela dupla Adriano Reis e Cuiabá, de São José do Rio Preto, que receberam R$ 1 mil. Em segundo lugar ficaram Mariano da Viola e Marcelo (Sorocaba), seguidos de Roberto Viola e Cristiano (Marília), Jailson Viola e Zé Damas (Cianorte) e Kaio e Kaique (Palmital).
Gabriel Violeiro fez discurso emocionado ao final do evento e agradeceu a parceria do prefeito Ronqui, que o acompanhava, pelo esforço em viabilizar o evento, assim como aos patrocinadores, à secretária de Educação e Cultura, Tatiane Rogatti, e à CRP Som e Luz, do Betão. “Todos foram parceiros para que pudéssemos realizar o evento. Agradeço também as duplas, algumas de longe, que vieram participar do festival, aos jurados, à família Jacob, ao Arnaldo Freitas e a todos os expectadores que ficaram até de madrugada na praça para prestigiar o evento”, finalizou.
Prefeitura entrega 1,4 mil presentes de Natal a alunos municipais de Palmital
by Fábio
written by Fábio
Entrega foi feita na manhã de sexta-feira nas unidades de ensino fundamental administradas pela Secretaria de Educação
A Prefeitura de Palmital, por meio da Secretaria de Educação, realizou na sexta-feira as comemorações natalinas nas unidades que atendem alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. A atividade festiva contabilizou a distribuição de 1,4 mil presentes às crianças atendidas pela rede municipal. Os kits presenteados incluíam bolas e jogos de dama e a entrega foi acompanhada pelo prefeito José Roberto Ronqui, pela secretária Tatiane Rogatti e pela equipe gestora.
A Secretaria de Educação realizou comemorações nas escolas Maria Eulália Vieira Scalla, Zezé Leão, Elisabete Soares Garcia, Miguel Bueno Vidal, Paulo Moreira e Horácio da Silva Leite. Em todas as unidades, que realizaram as comemorações de forma simultânea nos períodos da manhã e tarde, houve a presença do Papai Noel e foi servido lanche especial com suco, cachorro-quente e sorvete.
Equipe venceu Sussuí no domingo e ganhou o Troféu Dito Gráia; Secretaria de Esportes da Prefeitura também premiou destaques da competição

Ronqui entregou troféu para equipe vencedora
A equipe do São Francisco conquistou no domingo o segundo título consecutivo no Campeonato Amador de Futebol de Palmital, que neste ano recebeu a denominação Troféu Dito Gráia. O bicampeonato foi confirmando na final realizada no estádio Miguel Assad Taraia, no Jardim das Flores, com uma goleada de 4 a 0 sobre o time de Sussuí, que foi o vice-campeão. A decisão do campeonato, realizado pela Secretaria de Esportes da Prefeitura, foi acompanhada por grande público.
O jogo final da competição esportiva foi precedido por cerimônia de abertura com ato cívico e apresentação das equipes finalistas. Dentro de campo, o São Francisco mostrou melhor volume de jogo e abriu o placar aos 12 minutos, com gol de Leonardo Rodrigues. Um minuto depois, Marcos Ruiz ampliou. Precisando reverter a desvantagem, Sussuí foi para o ataque e também criou chances de gol. Porém, nos minutos finais o São Francisco assinalou mais dois tentos com Evandro de Oliveira e Bruno dos Santos, para fechar a goleada.
A premiação teve a presença do prefeito José Roberto Ronqui e do homenageado Dito Graia, além do diretor de Esportes Milton Pontes Garcia e do vereador Caninha. Além do troféu para o campeão, vice e terceiro colocado, o Novo Lar, foram entregues prêmios ao atleta de destaque (goleiro Narciso, do Sussuí, de 64 anos), a revelação (Jubinha, do Novo Lar), goleiro menos vazado (Matheus, do São Francisco, 1 gol), artilheiro (Abner, do Conquista, 5 gols) e equipe mais disciplinada (Novo Lar).

Ocorrência mobilizou PM, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil na manhã de quinta-feira
Um veículo Fiat Uno que seguia de Palmital para um condomínio de ranchos de lazer, sofreu acidente na passagem sobre a enseada formada pela foz do ribeirão Água da Mexerica com o Rio Paranapanema, nas proximidades da usina hidrelétrica Canoas II, no município de Palmital. Ao cruzar outro veículo, quando passava às margens da lagoa que se forma no trecho conhecido como “Baixada do Livinho”, o motorista Cícero Aparecido Pereira, de 49 anos, pedreiro que prestava serviços em um rancho, contratado pelo construtor Gilberto Ferreira dos Santos, de 42 anos, perdeu a direção do carro que derrapou sobre os pedregulhos da estrada em terra e caiu dentro da lâmina de água, cuja profundidade é calculada em aproximadamente três metros.
O acompanhante do motorista, o servente de pedreiro Gilson Clemente da Silva, de 50 anos, que não usava cinto de segurança, escapou pela janela, cujo vidro estava aberto, se debateu na água até o barranco e se salvou. Entretanto, o motorista não conseguiu sair e morreu afogado dentro do automóvel, que ficou no fundo da lagoa com as rodas para cima.
Gilson seguiu caminhando estrada acima até encontrar uma pessoa conhecida, a quem pediu socorro, quando foi acionada a Polícia Militar de Palmital, por volta das 7h30. Uma viatura se deslocou de imediato para o local do acidente e, diante da gravidade e do provável óbito do motorista, foi acionado o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, que deverá apurar as circunstâncias do acidente.
Uma guarnição dos Bombeiros de Assis atendeu a ocorrência, cujo mergulhador localizou o veículo no fundo da lagoa, a cerca de quatro metros de distância do barranco. Dentro do automóvel estava o corpo da vítima, que foi retirado e mantido na água, sob guarda dos soldados, até a chegada do veículo de translado da Funerária Aliança. Peritos e fotógrafo da Polícia Científica de Assis fizeram os procedimentos para apuração detalhada dos fatos e um caminhão guincho de Assis foi chamado pelos bombeiros para a retirada do veículo que sofreu danos de grande monta, com muitos amassamentos na lataria e os vidros das janelas quebrados.

Cícero Donizeti Ferreira
Depois de todos os procedimentos e da retirada do corpo da vítima e do veículo acidentado, o sargento PM Honório, da 3ª Companhia PM de Cândido Mota, que comandou a operação na Água da Mexerica, liberou a área que ficou parcialmente interditada para a passagem de veículos e pedestres por mais de três horas. O velório de Cícero, cujo corpo foi enviado ao IML de Assis para necropsia, foi realizado no Memorial Aliança. O pedreiro, que era casado e tinha duas filhas, foi sepultado na manhã de ontem no Cemitério Municipal de Palmital.
Acompanhante e vizinha descrevem detalhes

Maria Ap. de Morais Monteiro

Gilson Clemente da Silva
O acompanhante da vítima, o servente Gilson Clemente da Silva, disse ao JC que ambos estavam trabalhando na obra a cerca de uma semana e que a quinta-feira seria o último dia. Ele contou que saíram de Palmital por volta das sete horas da manhã e que, ao chegar naquele trecho da estrada, o Uno em que estavam cruzou com outro veículo, quando Cícero teria perdido a direção e, sem tempo sequer para frear, derrapou o automóvel que caiu no rio. Gilson, que não usava cinto de segurança, disse que não viu mais nada, pois o automóvel afundou rapidamente e a água começou a encher o compartimento interno, quando ele conseguiu sair pela janela do passageiro e, mesmo com dificuldade para nadar, chegou à margem da lagoa.
Ao perceber que seu companheiro de trabalho, que também não usava cinto de segurança, não apareceu na superfície, foi buscar socorro nas proximidades, quando encontrou um conhecido que seguia pela estrada e o levou de volta à cidade para avisar os familiares de Cícero.
A aposentada Maria Aparecida de Moraes Monteiro, que mora em propriedade próxima à “Baixada do Livinho” há mais de 16 anos, disse que a estrada foi aberta há muitos anos e que antes passava sobre um pequeno banhado que foi transformado em lagoa depois do enchimento da represa da barragem da hidrelétrica. Segundo a vizinha, o trânsito na estrada é muito grande e ela já previa que algo grave poderia acontecer. “Eu já cobrei providências da Prefeitura no sentido de construir redutores de velocidade, pois automóveis e caminhões passam em alta velocidade por aqui”, afirmou. Segundo ela, caminhões de usinas da região usam aquela estrada e no período da safra trafegam a noite toda em velocidade acima do normal. “Recentemente, uma caminhonete caiu na água e por Deus o motorista não sofreu nada”, afirmou, dizendo que os condomínios próximos também fazem aumentar o trânsito. “Passam sempre por aqui em alta velocidade, inclusive meu marido e meu cunhado idoso se incomodam muito com o barulho”, afirmou.