dezembro 2018
ESCOLA DE TEATRO DOA ALIMENTOS AO FUNDO SOCIAL DE PALMITAL
Integrantes da Escola de Teatro de Palmital realizaram na manhã desta segunda-feira (24/12) a doação de grande quantidade de alimentos ao Fundo Social de Solidariedade. Os donativos foram arrecadados durante o festival realizado pelo grupo na semana passada no auditório do Centro Cultural. Para cada ingresso, a organização sugeriu a doação de um quilo de alimento. No total, houve público estimado de 900 pessoas para prestigiar os três espetáculos, cada um com duas sessões.
A idealizadora e diretora do projeto Luciana Maniezzi, acompanhada de integrantes da escola de artes cênicas, esteve no Centro Cultural para fazer a entrega dos alimentos a Fátima Ronqui, primeira-dama e presidente do Fundo Social, que estava acompanhada do prefeito José Roberto Ronqui. A secretária de Educação e Cultura da Prefeitura, Tatiane Rogatti Rossini, também participou da ação de doação. Houve ainda o recebimento de vários quilos de ração para animais, que serão destinados aos protetores de cães e gatos da cidade.
Fátima Ronqui agradeceu os donativos, destacando a importância dos alimentos para atender famílias carentes que necessitam de apoio em Palmital. Luciana Maniezzi agradeceu a oportunidade da parceria com a Prefeitura, enfatizando também o espírito solidário das pessoas que acompanharam as peças e fizeram com que o festival fosse sucesso de público e crítica. O prefeito Ronqui parabenizou a iniciativa e reiterou apoio ao grupo, bem como às ações que disseminem a arte e a cultura em Palmital.
FESTIVAL – O Festival de Teatro de Palmital foi realizado na semana passada com três espetáculos no Centro Cultural, por meio da parceria com a Secretaria de Educação de Cultura. Na terça-feira, ocorreu a peça baseada no clássico de Lyman Frank Baum, “O Mágico de Oz”, que foi encenada por alunos da rede municipal de ensino. Na quarta-feira, os alunos da Escola de Teatro apresentaram a peça “Educação Cardápio de Urubu”, cujo texto foi produzido por Luciana Maniezzi a partir de fábula citada no conto “Pinóquio às Avessas” de Ruben Alves. A programação foi fechada na quinta-feira passada, com a adaptação de “Sonho de uma Noite de Verão”, de William Shakespeare.
Toda mulher tem uma bolsa. Ou as bolsas têm as mulheres. São como apêndices ou membros adicionais que trocam de cor e formato a cada dia ou em cada ocasião. Faz parte da anatomia feminina o inseparável recipiente com boca de zíper ou de amarras feito de couro cru, natural ou sintético, de courvin, plástico, lona, barbante, pele, tecidos variados e ornados com franjas, pingentes dos mais diversos, ou bordados em fios de linha e até de ouro, prata e pedrarias.
Além da diversidade de materiais para a confecção, a bolsa também varia de tamanho, de ornamento, de capacidade interna, sempre peculiar ao momento ou à finalidade que a mulher a destina, partindo da minúscula, na qual mal cabe uma moeda de centavo, até a enorme que carrega badulaques impensáveis e de muito provável peso exagerado.
Diz-se que a bolsa remonta à origem da humanidade, cujas tribos nômades necessitavam de receptáculos para carregar alimentos, provavelmente resultantes da caça. Então, parece mesmo que a bolsa está de fato enraizada na vida humana, cujos primitivos já as retratavam como símbolos nas pinturas rupestres feitas em rochas em que foram identificadas imagens femininas com bolsas penduradas no braço. É a prova mais cabal de que se trata de um elemento atemporal e específico de gênero.
Na moderna atualidade do consumismo globalizado, a imagem da mulher continua se confundindo com a bolsa. Basta observar as ruas, as lojas, os restaurantes, os bares, as cabeleireiras e os shoppings. Fazem-se desfiles permanentes, continuados, ininterruptos e sem intervalos de mulheres pelos corredores de piso marmorizado e cercado de vitrines iluminadas com bolsas novas e muito apropriadas para todas as ocasiões. As ainda não adquiridas despertam a cobiça daquelas que passam a sentir vergonha de seu acessório antigo, desgastado e já muito conhecido naquele mesmo ambiente.
Além de membro adicional permanente e inseparável da mulher, a bolsa também é representativa da condição social e econômica de cada portadora, da ideologia política e da mentalidade ambientalista individual, da origem familiar e geográfica, do gosto estético mais apurado ou absolutamente despojado, além de também indicar outras características insondáveis da personalidade feminina. Neste sentido, a bolsa é mais que uma identidade, pois além de revelar detalhes do comportamento de quem a carrega, também mostra características do pensamento coletivo e da convicção individual. Um verdadeiro retrato nu e cru exposto junto ao corpo de cada uma delas.
Mulheres belas, elegantes, altas, com ou sem salto, muito bem maquiadas, que convencem como refinadas e muito se esforçam para mostrar superioridade pessoal e social em qualquer ambiente, são as que carregam bolsas enormes e de alças curtas penduradas no ombro direito. O objeto se transforma em detalhe adicional, observado de baixo para cima, de difícil identificação do selo de origem, muito provavelmente do mais renomado.
As lindas baixinhas empertigadas também preferem as bolsas enormes e com alças compridas que deixam os fundos quase que se arrastando pelo chão. Mesmo desproporcional, a etiqueta que indica o valor elevado do acessório compensa a visível assimetria entre ambas, ou não.
As exibicionistas de roupas exuberantes e corpos muito ou pouco delineados e sempre bastante expostos, preferem as coloridas, listradas, chamativas e ornadas de muitos metais e pedras. Nestes casos, as bolsas apenas complementam o exotismo do conjunto da obra.
Senhoras precavidas preferem caminhar agarradas às suas bolsas recheadas de mistérios e não as perdem de vista em qualquer ocasião. Para fazer a retirada de objetos, praticamente entram de cabeça em suas enormes aberturas para evitar a curiosidade alheia. As frequentadoras de cafés, bares e restaurantes têm enorme habilidade em pendurá-las nos encostos das cadeiras sem jamais perder o contato físico com aquele elemento insubstituível.
As moças desafetadas, mais despretensiosas da vaidade feminina, não assumem a bolsa em sua concepção original, como elemento de moda compulsória, mas não abrem mão de alternativas como as indefectíveis pochetes ou as sacolas de lona rústica e mochilas que servem às mesmas finalidades. Já as alternativas, de hábitos naturalistas, que se vestem na moda hippie ou riponga, também têm o acessório como indispensável, desde que seja de matéria prima ecologicamente correta, feito, por exemplo, com palha de carnaúba, no formato esférico e pendurado em cordinha longa de sisal.
Enfim, enumerar os tipos, modelos, origens e preços de bolsas e a variedade de gosto das mulheres das mais diversas origens, credos ou classe econômica pode estender este estudo mais que o suportável, motivo pelo qual vamos abrir espaço para a imaginação do esforçado e curioso leitor que conseguiu chegar até aqui. Vamos apenas reforçar alguns estereótipos que certamente não passam despercebidos da maioria.
Exemplo claro do senso comum é que, aquelas que usam as bolsas mais caras, a custo de um carro popular, não se preocupam muito em desfilar com seus objetos de grife, enquanto outras de condição econômica superior fazem exibição permanente, mas deixam dúvidas quando à originalidade do produto utilizado. Outras que podem, mesmo que com muito sacrifício, usar produto semelhante de custo elevado, não o fazem para que as grifes verdadeiras não sejam confundidas com pirateadas devido à falta de sintonia entre o provável preço do acessório e a aparência modesta de quem o usa.
Diante deste textão dedicado apenas a observação do secular comportamento feminino diante das bolsas, sacolas, embornais, pochetes, mocutas e mochilas, fica um singelo conselho . Quando estiver em público, na rua, na chuva, no shopping, no bar, na boate, na fazenda ou numa casinha de sape, não perca tempo observando as bolsas das mulheres, para que sua imaginação não divague de forma inútil como aqui fizemos.
Ele usou um machado para cometer o assassinato.
LONDRINA – O diretor da Universidade Estadual do Norte do Paraná, Sérgio Roberto Ferreira, foi assassinado na noite desta quinta-feira (20) no campus localizado em Cornélio Procópio, na Região Metropolitana de Londrina. O principal suspeito do crime é um professor universitário.
Sérgio foi encontrado ferido dentro do gabinete da direção da universidade. A Polícia Civil não descarta motivação passional para o crime.
O docente foi levado em estado grave para a Santa Casa de Cornélio, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda durante a noite. Segundo testemunhas, ele havia solucionado uma desavença pouco antes do crime dentro do campus; essa desavença também é investigada como hipótese do crime.
A Polícia Militar (PM) esteve no local e colheu informações sobre o crime. Horas mais tarde, foi preso em Teodoro Sampaio (SP) o homem identificado como Laurindo Panucci Filho. Ele seria professor na UENP e confessou o assassinato do diretor em Cornélio Procópio.
Segundo as informações, Laurindo usou um machado para golpear o diretor várias vezes na cabeça. Marcas de sangue foram encontradas pela polícia na sala da diretoria da universidade, e relatos ajudaram os agentes a identificarem o assassino. A polícia não deu mais detalhes sobre a motivação do homicídio. O corpo de Sérgio foi recolhido ao Instituto Médico-Legal (IML) de Londrina.
A tradição esportiva de Palmital tem como destaque diversas equipes de futebol profissional que formaram gerações de atletas e de torcedores em disputas das divisões menores do Campeonato Paulista. O time, que foi fundado em 19 de dezembro de 1929, começou como Operário Futebol Clube e se transformou posteriormente em Palmital Atlético Clube (PAC). Esta Foto Memória mostra a equipe com a faixa de campeão do grupo 5 na 3ª divisão do Campeonato Paulista de 1.966. Foram identificados: Alfredo Taraia, o presidente Arthur Moreira da Silva, o treinador Sansinele, Zé do Pito, João Messias, João Parrilha, Omar Nogueira, Zé Carlos, Bene, Elias e James.
PRESIDENTE ANUAL
A disputa pela presidência das câmaras municipais, que faz do eleito o terceiro na linha de sucessão, depois do prefeito e do vice, é sempre acirrada e decidida pelas vaidades, pelo rancor ou pela vingança. Como são dois mandatos por gestão, apenas dois vereadores chegam ao cargo a cada quatro anos. Para atender a demanda, em várias cidades o presidente é trocado a cada ano, contemplando quatro por mandato.
CAMPANHA ANTECIPADA
A eleição de presidente da Câmara, que faz o eleito sonhar com o impedimento do prefeito e do vice, também anima a disputa pela sucessão na próxima eleição. Nem virou o segundo ano de mandato dos atuais prefeitos e já surgem enquetes nas redes sociais para medir a preferência dos internautas. Além de votar no preferido, muitos se justificam com ofensas ou críticas aos não escolhidos. É a campanha antecipada.
CARGOS & SALÁRIOS
A concorrência para os cargos de prefeito e vereador, muito bem remunerados, é sempre acirrada e merece enormes investimentos financeiros nas campanhas. Entretanto, para a presidente da Santa Casa, por exemplo, não aparecem candidatos, mesmo com a ausência do atual presidente que assumiu outros compromissos. Parece que tudo é questão de equação financeira, o chamado custo-benefício.
AZUL-VERMELHO
Na área do meio ambiente, o governo criou o selo denominado Município Verde-Azul, para aqueles que cumprem metas conservacionistas e de sustentabilidade. Na contabilidade pública, são outras cores que predominam: o azul para quem paga as contas e o vermelho para quem deixa dívidas. Segundo estimativas, mais de 30% das prefeituras encerrarão 2018 no vermelho, agora com aval da lei.
CONTAS ABERTAS
A lei obriga órgãos públicos a manter sites com todas as informações contábeis e também publicar atos oficiais de interesse público em jornais e na internet, mas muitos desconhecem essa fonte de informação. Para conferir as contas de cada cidade, basta acessar o Portal de Transparência e verificar a Receita Líquida, descontar o valor do Fundeb e comparar o valor às Despenhas Empenhadas. Poucos utilizam
SANTA CASA EM COMA
Depois do primeiro grupo que se dispôs a administrar a Santa Casa e desistiu pelo tamanho do rombo e falta de apoio, agora aumentaram os interessados em salvar o hospital. Caso nossa Santa Casa feche as portas depois de 60 anos, Palmital terá de adotar o antigo sistema da “ambulâncioterapia”, que necessita de uma grande frota de veículos de transporte médico e também da sorte do paciente.
FURTO PLANEJADO
Quem estranhou a notícia publicada no JC, de que houve furto de ferramentas em uma loja de materiais de construção no bairro São José, agora passa a entender o motivo que levam ladrões a buscar objetos alheios às suas atividades. Essa semana, um ladrão entrou na creche em construção no centro da cidade e usou um martelo para quebrar a parede e retirar a tubulação de metal. Tudo tem certa lógica e planejamento.
FALTA COMUNICAÇÃO
Tudo indica que faltou planejamento e informação ao ladrão de tubos, pois o ruído do martelo na parede chamou a atenção de transeuntes que chamaram a Polícia. O esforçado ladrão, discípulo de Thor, foi pego em flagrante, de martelo numa mão e tubos em outra. Se ele tivesse emprestado as ferramentas do seu colega que roubou a cortadeira elétrica, teria concluído o trabalho. Ambos passarão o Natal na cadeia, igual ao Lula.
Com muita honra e satisfação, estamos publicando hoje mais uma Edição Especial de Natal, a 25ª da história do JORNAL DA COMARCA. Com cadernos que somam 40 páginas e quase uma centena de mensagens de empresas, profissionais liberais e políticos municipais e estaduais, estamos mantendo a tradição que se renova a cada ano, de incluir e perpetuar na história da imprensa de Palmital e da região os nomes e as marcas mais importantes do nosso tempo. Os historiadores e pesquisadores do futuro certamente terão farto material para trabalho, considerando que o impresso é material perene no tempo.
Além de produzir documentos históricos em cada edição, com qualidade e principalmente a durabilidade que torna possível o registro de notícias, fatos e acontecimentos que estão disponíveis na atualidade e são mantidos à posteridade, neste Natal temos o orgulho de oferecer um presente especial aos nossos leitores. Depois de editar o primeiro jornal impresso pelo sistema offset e trazer a Palmital o primeiro equipamento para produção de periódicos em alta escala, e depois fundar o primeiro provedor de acesso local à internet na cidade, estamos lançando o primeiro Portal de Notícias de Palmital e dos municípios da Comarca.
É sabido de todos que boa parte do material produzido na redação do JC está disponível aos internautas pela nossa página na rede social Facebook, mas agora estamos entrando em definitivo na era digital com a criação de um portal completo, que não se restringe à publicação de notícias, mas também à prestação de serviços variados e à produção de áudios e vídeos e até de uma rádio online que deverá permanecer no ar 24 horas. Além das ferramentas virtuais já muito conhecidas, também haverá acesso às páginas originais do JC postadas na extensão .pdf.
Assim, estamos fechando o ciclo completo da comunicação na atualidade, que inclui trabalho jornalístico profissional com a produção de impressos associados à publicação pela internet, sistema que garante acesso universalizado a cada publicação, aos áudios e aos vídeos. Certos de que escolhemos o momento certo, assim como a forma mais eficiente e profissional de adentrar o mundo virtual, reafirmamos nosso compromisso com o passado de enormes conquistas e muitas gratificações profissionais, com o presente de trabalho sério e contínuo, assim como a certeza do futuro promissor pelas novas formas de informar as pessoas. Feliz Natal a todos nós, como muita inovação.
“…neste Natal temos o orgulho de oferecer um presente especial aos nossos leitores.”
Uma forte tempestade causou estragos na tarde desta sexta-feira (21/12) no Distrito de Santo Antônio Paranapanema, em Cândido Mota. A localidade, também conhecida como Porto Almeida, fica às margens do rio Paranapanema e foi atingida por chuva torrencial e fortes ventos, que foram estimados em 80 km/h no período entre 15h30 e 16h. O fenômeno atingiu a parte urbana e rural, além de área do município de Itambaracá, no Paraná.
Diversas árvores tombaram pela raiz e tiveram galhos quebrados. Houve também o destelhamento de casas e outros danos a imóveis. Apesar do susto, não forma registradas vítimas. O caso mais grave foi de uma árvore que caiu sobre um Ford Fiesta que estava estacionado em frente à escola estadual Santo Hino. Não havia alunos no estabelecimento de ensino devido ao recesso de final de ano.
O Corpo de Bombeiros e equipes da Prefeitura de Cândido Mota foram acionados para atender à ocorrência e fazer a retirada das árvores que estão nas vias públicas e que afetam os imóveis. Equipe da Energisa também foi mobilizada para atender às ocorrências e garantir a recuperação da rede de distribuição de eletricidade.