Publicação do jornal The Thelegraph, de Londres, mostra o estudo intitulado “Equality in the Home”, que significa “Igualdade em casa”, desenvolvido pelo Instituto de Ciências Sociais Nova.
O trabalho concluiu que, nas famílias onde as tarefas domésticas são partilhadas, as hipóteses de divórcio aumentam em 50% em comparação àquelas onde a maioria do trabalho de casa é realizado pelas mulheres.
“quanto mais o homem ajudar na casa, maior é o risco de divórcio”, afirmou à agência AFP, Thomas Hansen, coautor do estudo.
Segundo os pesquisadores, o resultado não é casual, pois de acordo com Hansen, “casais modernos distribuem tarefas domésticas e têm uma percepção menor do casamento sagrado.”
Ele continuou: “Nos casais modernos, as mulheres muitas vezes são altamente qualificadas e têm empregos bem remunerados, tornando-se menos dependentes economicamente dos seus maridos. Portanto, podem lidar mais facilmente com casos de divórcio”, concluiu.
A Noruega, por exemplo, mantém longa tradição de igualdade de gênero e a educação dos filhos é compartilhada igualmente entre mães e pais em 70% dos casos. Entretanto, mas quando se trata de tarefas domésticas, as mulheres ainda fazem a maior parte do trabalho.
O estudo enfatizou também que as mulheres que fazem isso por sua própria vontade estão “felizes” tanto quanto as mulheres dos casais “modernos”, que dividem tarefas domésticas.
Os dados mostram claramente que “quanto mais um homem faz serviço em casa, maior a taxa de divórcio”, finalizou Hansen.